Depois do espetacular final de semana proporcionado pelo Ênio Akio em São Paulo quando cuidou com muita atenção e carinho dos amigos Baleias na Maratona de São Paulo chegou a hora de contar como foi o final de semana em Lima, no Peru, para onde Miguel Delgado, Wu Arantes e Walasce Lemos seguiram com vistas a cerrar fileiras na largada da Maratona denominada Lima42k.
A Maratona de Lima ficou marcada pela simpatia geral pois foi o que encontramos desde o primeiro momento, ainda na saída do Brasil.
Tudo começa, sempre, claro, com o delicioso passeio de avião que está implícito nesses deslocamentos em busca de quilomentros a serem precorridos a pé. Avião, locais novos e maratonas, a trinca que nos move! Dessa vez combinamos as camisas para não repetir as últimas viagens, como já aconteceu.
Ainda antes de descer do avião em São Paulo conhecemos Denise e Doron da equipe do Minas Tênis Clube. Um casal realmente muito simpático que está na foto de abertura com camisa azul. Eles foram para os 21 km embora sejam maratonistas. Correram Nova York em 2009 e têm planos audaciosos para 2010.
Quando Doron me falou seu nome logo pensei que ele era parente do Wuneni. Qual não é minha surpresa em descobrir que na verdade Denise é que é Delgado. Estivemos frente a frente em Lima, disputamos bonés e camisas juntos na Feira da Maratona mergulhados na ignorância pois ambos somos Delgados. Se tivesse descoberto em Lima teria dado mais atenção à parente.
Descobri também que Lima é a terra dos Miguéis. Aliás, em Lima Miguel é Zé. Foram 105 Miguéis sendo 2 Miguéis Delgados. Esse que vos escreve e o Sebastian nos 10 km. Walasce, nosso Baleia de mais cultura, havia comentado ter percebido uma reverência especial ao Arcanjo Miguel na cidade com diversos monumentos.
Hideaki me disse que todos os conhecidos que tem no Peru tem Miguel no nome.
Por isso meus amigos não se assombrem se ouvirem dizer que Miguel Delgado mudou para Lima. A cidade me encantou e lá estarei em casa.
Seguindo o percurso da simpatia no trajeto do ônibus interno do aeroporto de Cumbica, situação que meu amigo Wu não aceita pois fica dizendo que comprou passagem de avião e não concorda em andar de ônibus, conhecemos Fernanda Paradizo, jornalista que escreve na Contra-Relógio. A felicidade Baleias pelo encontro é inenarrável. Quem nos conhece sabe como gostamos de conhecer gente famosa e a Fernanda, além de famosa, esbanja simpatia e .... corre maratonas! A viagem já prometia e ainda não havíamos saído de São Paulo
Depois de deixar Fernanda em paz no voo por decisão de Wu, porque se dependesse de mim iria sentar ao lado dela e ficar conversando. Mas Wu mandou que eu me contivesse e ele é mais velho e eu aprendi a ouvir os mais velhos. Fernanda conseguiu, portanto, descansar. Mas correu risco.
No aeroporto novo contato com Fernanda que disse ter recebido pelo Twitter notícias nossas pelo Harry Thomas, do Webrun, pelo Satrijoe, do Odômetro Ligado e pelo Guto do Bloguto. Pelo sorriso em seu rosto presumimos que as notícias tinham sido positivas. Quem tem amigo tem tudo!! Obrigado aos três a gentileza das palavras.
Mas por nossa sorte, sorte que não abandona os bons, encontramos com Fernanda novamente na Feira da Maratona. Nós já tinhamos tirado uma fotografia no aeroporto de Lima mas não ficou boa. Novamente Wu me desautorizou a colar na Fernanda. Com isso ela pode trabalhar em paz.
E nos seguimos nosso caminho atrás dos brindes da Feira da Maratona. A feira em Lima não era grande mas era maior do que todas as do Brasil e em termos de brindes superou todas as que conhecemos, incluisive Roma e Paris. Em todos os estandes havia brindes para os maratonistas.
Não resistimos a uma foto com um pacote de produto alimentício!!
Para que acha fácil ganhar um brinde, não é não. Acima Wu dando tudo de si para ganhar uma toalhinha.
Aproveito os computadores à disposição para verificar se tem alguma novidade no blog Baleias. Eram 4 notebooks liberados aos corredores. E nem precisava ouvir primeiro explicações sobre o produto ofertado.
Wu, como havíamos prometido, foi colocar o Peru no blog do Júlio Cordeiro. Prometemos ao amigo a nova bandeira no blog Maratonista Pernambucano. Se o passeio é bom os amigos do Recife são sempre lembrados.
Voltamos para o hotel para guardar as 27 garrafinhas e canetas recebidas, mais camisa, boné e sacola da Powerade, o gatorade do Paraguay, tudo na Feira da Maratona e fomos passear na Praça Kennedy, a principal de Miraflores, o bairro mais famoso de Lima.
Logo na chegada nos deparamos com um sarau num pequeno anfiteatro. Ambiente animado e logo após chegarmos o maestro levou "Amante a moda antiga". A sensação só aumentava. Lima vai ser bom demais! A foto foi feita pelo celular o que comprometeu um pouco a imagem.
Rodamos mais um pouco mais, conhecemos a rua de restaurantes de Miraflores, comemos um peixe e fomos nos recolher.
No dia seguinte saímos animados preparados para rodar o dia inteiro como é nosso sistema pré-maratona. Tinhamos que ir na costa do Pacífico, no centro histórico, novamente na Feira da Maratona e, de quebra, se o sol saísse, iríamos a praia com o calçãozinho levado por debaixo da calça.
Mas como a vida é dinâmica uma simpática (como todas as pessoas no Peru e nessa viagem) moça peruana nos perguntou se queríamos solicitar um cartão para o sistema de transporte coletivo. Explicamos que éramos do Brasil e ela nos deu uma caneta de presente e convidou para andar no Metropolitano que estava sendo inaugurado naquele dia. Wu lançou rápido a pergunta definitiva; "é de graça?". "Si", foi a resposta e mudamos nossos planos.
Entramos para a história: estivemos na viagem inaugural do Metropolitano de Lima. Um sistema viário que é, segundo nos disseram, inspirado em Curitiba, terra dos amigos Tuco e Daniela Bietkoski.
Característica do mundo Baleias. Um brindezinho e a gente muda o rumo.
Depois de uma hora de espera e já tendo desistido de entrar para a história o Metropolitano chegou!
Chegando ao destino o inicio do passeio pelo centro histórico. Miguel Delgado e o Palácio da Justiça. Uma homenagem à instituição que está presente em minha vida desde meu nascimento e de diversas formas.
Wu, muito religioso, fez questão de sair na foto com a Catedral de Lima ao fundo.
Visitamos também a Praça San Martin, rendendo homenagens ao Libertador do Peru.
Os turistas Baleias aguardando a troca de guarda do "Palacio del Gobierno" programa indicado pela simpática Janine recepcionista do hotel e que se revelou muito interessante de ser assistido.
Wu passou em revista a tropa. Só não conseguimos o comando "olhar a direita" porque ele estava posicionado à esquerda.
Gravei a Ordem Unida mas não consegui colocar no blog. Fica para a próxima oportunidade a demonstração da coreografia militar.
Encerrada a troca de guardas encontramos novamente com Fernanda Paradizzo que também visitava o centro histórico de Lima. Novamente pedi a Wu para irmos com ela e ele, firme, negou, dizendo que deveríamos nos portar como adultos. ???? Pensei! Como será isso????
E como Baleias também é cultura, nosso museu não poderia faltar. Visitamos o Centro de Literatura Peruana. Mas tenho que confessar que não conhecemos o cara da foto!
Encerrada a segunda prova do Desafio Sul-Americano de Miguel Delgado e Wu Arantes ficou a sensação de que os finais de semana das maratonas serão sempre um melhor do que o outro.
Lima é uma cidade muito simpática, muito alegre, muito limpa e com um trânsito muito confuso. Chega a ser divertido tentar atravessar a rua. Mas dá para notar que as autoridades estão olhando isso.
E como Baleias também é cultura, nosso museu não poderia faltar. Visitamos o Centro de Literatura Peruana. Mas tenho que confessar que não conhecemos o cara da foto!
Mas aproveitamos para resolver um outro problema cultural que nos afetava na hora.
Nos gostamos tanto de Lima que pensamos em criar uma sede permanente da Equipe Baleias. Procuramos diversos locais.
Achamos o prédio ideal para receber parte do acervo da Equipe. Mas não aceitaram o cheque do Wu para garantir a locação.
Na tarde do sábado encontramos Walace que havia seguido para Machu Pichu junto com o primo Roberto Ardósia. Sei que muitos perguntarão porque Miguel e Wu não foram a Machu Pichu. Não fomos porque não dava. Compromissos familiares e profissionais nos impediam de ficar mais dias no Peru então fizemos o que deu. Simples como Wu me ensina sempre.
Nosso amigo Baleias Galã chegou e contou sobre Machu Pichu, embora sem uma foto lá do alto para comprovar a subida. Contou apenas da crise de identidade que teve ainda ao pé da montanha quando não mais queria sair do quarto e resolvera acabar com tudo alí mesmo.
Mas parece que contornaram a situação. Retiraram umas folhas verdes que ele tinha guardado aos montes no bolso e com isso o encosto do espírito Titicaca saiu e a situação foi se normalizando.
No jantar pré-maratona os Baleias com Roberto Ardósia, o primo da família Wu, mais uma pessoa simpática nesse final de semana em foto tirada por Karina, outra simpatia em Lima. O cara é Baleias e não sabe. Tem o corpo, tem o sedentarismo inicial, bebe com descontrole, gosta de viajar e o tênis que comprou é de corrida. Só falta a decisão política. Mas o novo amigo já saiu de Lima falando em caminhada.
No retorno para o hotel depois de algumas resistências porque a night prometia uma parada para fotografar o restaurante com a rima rica. Restaurante com jeito de gordo.
Wu em foto antes de irmos para a largada. Embora a foto seja de antes, poderia ser também de depois porque o colega não se altera mais diante do esforço.
Os brasileiros presentes na Maratona de Lima. Baleias e João Stresser, de Curitiba, outra figura simpática que tivemos a satisfação de conhecer pessoalmente uma vez que há havíamos trocado correspondência eletrônica.
Na largada encontramos também com Fernanada Paradizo que orientou uma seção de fotos do brasileiros na largada. Os amigos dos 21km não haviam chegado até o momento.
O momento em que os Baleias dão o ok para o diretor de prova autorizando a largada.
Saímos cada um no seu ritmo. Wu como sempre disparou. Fui correndo bem e Walasce ficou um pouco.
O clima estava perfeito, sem sol. Corri pensando em baixar o tempo em relação a Santiago para completar a terceira maratona melhorando o tempo. Fui bem e em 3 horas estava com 31 km.
Wu nesse parâmetro de marcação Baleias estava com 33 km, como planejara. Seguiu na mesma batida e fez a prova em 4h 04 min. Uma beleza. Estava numa felicidade que não é possível descrever. Quando me viu chegando mais tarde ainda aí é que ficou nas nuvens.
Wu na chegada. Se compararem está com a cara melhor do que na foto do "antes". Quem entende?
Eu, embora com 31 km em 3 horas, tive que diminuir o ritmo. Desde o km 25 começaram uns problemas de água. Quem estava dando água para a gente era a população, em saquinhos. Enquanto o tempo ajudou, segui. Mas com 33 km o sol chegou e com isso, após a explicação do Walasce no dia anterior de que o sol naquela região é mais forte, não quis correr o risco de continuar num ritmo forte para mim, não ter água e ter sol na cabeça, o que me detonaria. Então segui para completar feliz da vida por estar alí.
Minha decisão foi absolutamente correta porque o sol saiu de vez e a água acabou de vez. O pessoal dos 10 e 21 kms que passa no final pelo mesmo trajeto acabou completamente com a água. Numa esquina estavam dando água em garrafas de 5 litros diretamente no bico para os corredores.
Wu me proibiu de dar desculpas pelo fracasso mas eu tinha que explicar para o mundo que gosta de mim e acompanha com satisfação minha carreira o porque de ter feito 4h38min.
Na minha chegada um momento de humilhação e superstar ao mesmo tempo. Ao pegar a medalha uma corredora que havia encontrado na feira da maratona surpreendeu-se ao me ver perguntando em espanhol: "você conseguiu?". Eu já cansei de dizer: sou gordo mas tenho sentimento! Essa dúvida que paira sobre minha capacidade nos 42 kms humilha.
Mas em seguida chegou outro corredor peruano querendo tirar uma foto com o brasileiro. A foto foi feita com os amigos admiradores e com a amiga incrédula. Impressa a foto numa Polaroid o amigo peruano pediu que eu a autografasse. Dá-lhe Miguelão!
Os representantes Baleias em Lima com o dever cumprido. Walasce melhorou seu tempo em relação a Roma e esteve perto de fazer sub 5 horas e acredito que a carência dágua no final é que tenha impedido tal resultado.
Uma bela prova, com um bom futuro. Os problemas ocorridos necessitarão de pequenos ajustes. A camisa dada no kit foi idêntica à de Santiago. Achei uma economia injustificável. Mas valeu demais vir correr em Lima. Quem sabe o ano que vem não dá para irmos a Machu Pichu e correr novamente a prova?
O registro final de todos os brasileiros na prova de Lima. Denise Maria Delgado, do Minas Tênis Clube, João Stresser, de Curitiba, Walasce, Roberto Ardósia, fotógrafo Baleias, Miguel Delgado e Doron Guelman, tambem do Minas, em pé. Wu Arantes e Fernanda Paradizo agachados.
Os brasileiros com a simpática peruana que fez a foto de cima.
A bela medalha.
No retorno da maratona encontrei um registro no cimento de Lima que causou espanto. Seria sinal de problemas? Pensei em não revelar, colocar panos quentes, mas o meu compromisso com os fatos não autoriza essa postura.
Será que ela esteve aqui em 2003?
Banho tomado a Equipe que acabou se desencontrando com os amigos de Belo Horizonte e com João de Curitiba, embora tenha sido tudo combinado, sentou-se para comer e beber com tranquilidade porque o desafio já fora cumprido.Fomos fotografados pela simpática Rubi que nos aturou até tarde.
O voo de retorno era no próprio domingo à noite. Doron e Denise ficaram a passear até quinta-feira no Peru mas Fernanda Paradizo estava no mesmo voo com destino a São Paulo o que foi uma alegria para nós.
Encerrada a segunda prova do Desafio Sul-Americano de Miguel Delgado e Wu Arantes ficou a sensação de que os finais de semana das maratonas serão sempre um melhor do que o outro.
Lima é uma cidade muito simpática, muito alegre, muito limpa e com um trânsito muito confuso. Chega a ser divertido tentar atravessar a rua. Mas dá para notar que as autoridades estão olhando isso.
Uma dica final. Quando forem a Lima deixem guardado uns dolares (foi 31) para pagar no momento final. A tarifa aeroportuária é paga somente em dolar (espécie) antes de passar na imigração. Dá um susto danado porque a tendência sempre é torrar tudo no finalzinho e ir para a sala de embarque liso de moeda estrangeira. Em Lima não!!!!!
Agradeço a todos os amigos brasileiros que lá foram a alegria dos momentos. Agradeço aos peruanos a simpatia com que nos receberam. Foi tudo muito bom. E ainda resta Machu Pichu para ser conhecida.
Quito espera por nós em 11 de julho.
Um abraço. Miguel Delgado.
Quito espera por nós em 11 de julho.
Um abraço. Miguel Delgado.
18 comentários:
Miguel,
Bem fez voce em deixar o inferno paulistano para nos mesmos.
Mesmo com o calor em Lima, aqui foi muito dificil.
Parabens por desacreditar os incredulos, por mais que tal frase soe como redundancia.
Excelente texto !
Grandes fotos, tambem !
Ass.: Guilherme.
Queridos amigos. Adoramos conhecê-los. Vocês revelam a beleza e a alegria da corrida. Sempre questionei a sofisticação que permeia esse esporte, considerado acessível e descomplicado. Acho importante termos um suporte mas sem exageros. É isso aí, correr sem compliar, pela alegria,e principalmente, pela oportunidade de conhecer pessoas muito legais como vocês.
O texto está primoroso, revivi cada momento da viagem.
Sentimos quanto à comemoração pós corrida. Pegamos um táxi para uma voltinha ao centro para os tradicionais presentinhos e imaginamos que logo estaríamos de volta. Mas nos perdemos no artesanato, na história, vimos a troca da guarda, um quarteirão fechado lotado de gente e lojas populares e, enfim, fomos à Praça das Águas. Poxa, aquela turma sabe aproveitar a vida, tem opções diferenciadas e acessíveis. Daí ficou tarde. Pensamos numa comemoração digna, principalmente, para conversarmos sobre o nosso clâ (Delgado). Meu email (denisinhadelgado@gmail.com). Grande abraço
Miguel,
o relato até que demorou mas foi por uma boa causa. Excelente texto recheado de fotos que ilustraram de maneira magistral a 2a. etapa do projeto América do Sul.
Pelo visto, o colega Wuneni anda deixando vc comendo poeira hein. Vai ter que treinar mas para diminuir essa diferença!!!
Agradeço pela menção honrosa. hehe
Parabéns e que venha o próximo desafio.
Abs,
Shigueo
Como sempre, relato completo e divertidíssimo!
Que bom que vocês gostaram de Lima. É realmente uma cidade linda, com um povo encantador. Já saímos de lá com vontade de voltar.
E agora, qual será o próximo desafio da Equipe Baleias?
abraço,
Carolina
Correr pelo Mundo
Miguel,Wu e Walasce,
Relato do PERU!!!
Parabéns por mais uma maratona internacional no currículo. E quando vamos fazer uma maratona juntos novamente??? Vou fazer o desafio das 6 maratonas e quero encontrar vocês!!!
Obrigado pelo PERU no blog!!!
Júlio Cordeiro
Maratonista Pernambucano
Eita, Baleias! Parabéns pela maratona e pelo relato! Cheio de detalhes, inclusive históricos!
Só um esclarecimento: não estive lá em 2003! Rsrs. Estive em 2000, mas não com este tal de Victor que nem sei quem é! Rsrsrs. Estive com o meu marido e nos hospedamos em Miraflores também! E na época, tinha ido a trabalho, dar um curso para 60 professores peruanos de japonês (rsrsrs) e como era véspera de Carnaval aqui no Brasil, resolvemos (eu e os meus colgeas de trabalho) chamarmos os respectivos "familiares" e irmos a Macchu Pichu! Como na época nem corria ainda, foi dureza subir a montanha!
Mas, de qualquer forma, obrigada pela lembrança! Rsrsrs. E vamukivamu!
Nada como dar uma "cutucada" em nosso Baleia Mor. Pode até acontecer (uma vez ou outra) de não melhorar o tempo, mas os relatos estão cada vez melhores. Acho que o combinado da dupla Baleia Top é o seguinte, um treina e vai baixando o tempo e o outro capricha na descrição do que vivenciaram em cada nova aventura. Em breve estarei os acompanhando (não seis ou sete vezes ao ano, talvez umas duas) e saboreando os prazeres das maratonas e dos complementos que vem de brinde a cada viagem.
caras, PARABÉNS!
Parabéns Miguel e aos outros Baleias Maratonistas. Gostei do relato, pra quem não conhece Lima (é o meu caso), nos leva a um belo passeio.
Bjos,
Dani
Parabés Miguel! A Equipe Baleias cada vez mais se superando!
Que beleza!
Valeu amigão...estou meio que desanimado...e acho que para 2010 abortei a idéia de Maratona por razões de saúde, mas vou continuar treinando para ver se em 2011 fazemos aquela dupla na Grécia...risos
Um abração
Marildo Nascimento
www.4corredores.com.br
Miguel,
Fantástico seu relato. Adorei. Parabéns!!
Adorei também a oportunidade única de poder compartilhar algumas horinhas desse fantástico final de semana em Lima com vcs, pessoas extremamente simpáticas e divertidas, como haviam me alertado já alguns amigos pelo twitter. Foi muito bom. Espero poder encontrá-los em outras maratonas por aí. Agradeço tb a menção carinhosa no blog... e boa sorte no projeto das maratonas sul-americanas. Estarei torcendo...
bjs,
Fernanda
Seus relatos estão históricos. Muito bom conhecer a américa por suas mãos. Continue nos presenteando com boas informações, humor, e história. Sensacional!
Salve, salve, BALEIAS!!!!
Salve, Miguel!!!
Fantástico o post sobre Lima. Parabéns a você, ao Wuneni e ao Walasce pela viagem e pela maratona. As experiências que vocês tem passado por este mundo afora são realmente incríveis.
Venho aqui agradecer a oportunidade que vc me deu ao postar o meu relato sobre a Maratona de S. Paulo. E agradeço, mais ainda, pelo seu gesto de nobreza ao atrasar o seu post , dando um espaço de tempo para que todos que acompanham este blog pudessem ler e comentar o meu relato.
Valeu!!!
Enio
Que verve! que humor! que texto escorreito! que jocosidade! e que resultados expressivos! cumprimento-os pela brilhante apresentação em terras ameríndias. Em homenagem à Equipe Baleias, que leva seu estandarte a tão longínquas plagas, transcrevo este belo texto, pinçado de um corredor-escritor argentino :
Al que desafió su propio cuerpo y mente.
Al que se propuso conseguir una meta y otra después.
Al que se animó.
Al que un día se convirtió por un instante en Filipides.
Al que llevó la palabra de paz a sí mismo.
Al que transmitió fé, entusiasmo y voluntad para lograr lo aparentemente difícil.
Al que sintió algúna vez la soledad y la fatiga de los treinta y cinco kilómetros.
Al que corre sin importarle el premio material.
Al que recordó algúna véz a Juan Carlos Zabala, Delfo Cabrera, Reynaldo Gorno y otros.
Al que le hizo frente a un objetivo, no tan imposible.
Al que mostro un espejo donde pueden mirarse sus hijos.
Al que cree todavía que se puede hacer algo, sin tener que lograr un rédito económico.
Al que admira a un discapacitado por hacer lo mismo que uno, pero....."con más que uno".
Al que esta nervioso en la largada, y se entusiasma a los diez kilómetros.
Al que disfruta los quince kilómetros y se siente capáz a los veinte kilómetros.
Al que le duele a los veinticinco kilómetros.
Al que casi se rinde a los treinta kilómetros.
Al que dice "puedo" a los treinta y cinco kilómetros.
Al que se emociona a los cuarenta kilómetros.
.......y llora como un hombre a los 42,195 kilometros, la meta soñada.
Al que agradece al ser supremo, por poder correr y sonrie mientras lo hace.
A vos, corredor, por que siento lo que sentís..............
Gracias por tu felicidad, que es la mia.
Óla baleias gostaria de saber se vcs sabem quando acontecera a maratona de lima 2011, pra mim é muito perto e bem em conta pois moro no Acre, e pra nos aqui ir para o peru é como ir para RO, os preços das passagens areas são bons.
Beranardo Junior.
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Olá. Estou inscrito para correr em Lima em 2016.
Eu gostaria, se possivel, de uma sugestão de hotel.
Obrigado.
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Obrigado.
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