MAIS PÁGINAS BALEIAS!

sexta-feira, 9 de março de 2012

MARATONA DE TÓQUIO 2012 - BALEIAS - A SOMBRA DO SAMURAI!!

Amantíssmo Mundo Baleias!

Foi a realização de um sonho! Antes mesmo de começar a viajar, fase que só tem 4 anos na minha vida, pensava um dia em ir ao Japão. E como diz Dart de Salvador... Pronto!
A troupe Baleias que saiu de Belo Horizonte. O sem uniforme é o cunhado maratonista que gentilmente nos levou ao aeroporto e que se integrará ao Bando logo que Carlos Magno, o cunhado correspondente, tomar as providências.

Demais Baleias rumo ao Japão, Sebastião, Gláucia e a filha Vitória, do Rio de Janeiro, desembarcavam em terras nipônicas no mesmo momento em que iniciavamos nossa jornada. Do Recife saia Marinês Melo, nossa diretora de moda Baleias, acompanhada de seu marido Edilson. 
No aeroporto de São Paulo um momento Baleias reservado que bradei não pertencer ao nosso pudico blog, mas fui acusado de censura e praticamente obrigado a incluir tal fotografia no relato. Baleias descontextualizados, o chulo pelo chulo. Recusarei sempre.
Sentados em São Paulo aguardando o efetivo inicio da jornada, o semblante Baleias não deixa dúvida de que esperar voo em aeroportos é dos programas preferidos do Mundo Baleias.
No avião inglês uma aeromoça brasileira de simpatia inigualável. "Maria Lúcia, para sempre eu vou te amar" é o sentimento nos quatro corações Baleias.
E num piscar de olhos, sentados em Heathrow, Londres, Terminal 5, experimentando a comida inglesa na chiquerésima conexão! Marinês Melo chegou em cima da hora para o embarque em São Paulo não possibilitando a tradicional foto e na conexão desceu primeiro e optou por outro restaurante, razão de não estar clicada pela coluna em Heathrow.
Em Londres, ouvindo a inglesa Adele em homenagem a meus dois filhos que a ela me apresentaram. Meus rebentos não saem dos meus pensamentos aonde quer que eu vá.
E ainda no aeroporto de Londres Baleias fazendo sucesso na Clarins. Atente para a foto pois estamos no mural en passant.
Igual criança nas lojas que já vimos nos filmes. Não poderíamos sair de lá sem uma lembrança da Harrod´s. Para nós, a foto, é lembrança suficiente.
No aviãozão que nos levaria a Tókio tinha Adele na televisãozinha. De novo meus filhos comigo. O avião era enorme, o maior que já experimentei. Fileiras de 10 poltronas, sendo 3, 4 e 3. 
 
A televisãozinha tinha vários programas, muitas músicas, sendo que Marisa Monte era a única artista brasileira a constar da lista. Wu ficou feliz porque tinha Abba para ele. Tinha também vários jogos para o Carlos Magno. Os caras ficaram doidos.
Eram inúmeros filmes, sendo 4 dublados em português, vários em espanhol e para os que dominam o idioma britânico mais uma enormidade de coisas a serem vistas. Avião lotado, fila para xixi, tropeço em pernas e pés no corredor, tudo que eu adoro. Só de estar lá em cima voando direto por 11/12 horas é maravilhoso. O ser humano é custoso mas o avião e a internet me fazem perdoá-los.
Do outro lado da espaçonave Marinês Melo e Edilson Queiroz também aproveitando a viagem e a gentileza do colega de poltrona.
Eis que amanhece de novo. Tava uma confusão porque não tinha muito tempo que tinha amanhecido. Mas o horizonte Baleias acalenta o coração e dá sinais de que tempos emocionantes estão se aproximando. Repassadas todas as dicas de Bete Akemi sobre a terra do Sol Nascente e o incrível JR, a quem agradecemos de público toda a orientação pré-viagem, estávamos prontos para nos apresentar aos parentes de Ênio Akio e Mayumi.
No aterrisar do avião, cumprindo um ritual espontaneamente estabelecido no Desafio Sul Americano de 2010, viro para Wu e digo: "não caiu, vamos conhecer mais um lugar!"
Chegando a Tókio como um superstar numa turnê mundial! Não havia dúvidas de que estar ali era FPC!
Rogério trazendo Carlos Magno que se sentia um pouco inseguro pois ainda não tinha notícias sobre a profusao de banheiros no Japão. Não se decepcionou. eles pensam muito nisso.
A turma no saguão do aeroporto de Narita depois de passar na imigração. Antes, um guarda da imigração japonesa veio conversar conosco na fila perguntando o porque do uniforme e etc.. Explicamos sobre a Maratona de Tókio e ele ficou alegre, admirado e entusiasmado. Quando fui passar o agente ficou olhando os documentos e nem havia demorado ainda e já veio o novo amigo da imigração mandar liberar porque tinhamos vindo para a Maratona.

Pensei logo: vai ser muito mole viver esses dias aqui. Até a imigração se rendeu aos Baleias!!
Tomando ciência do estilo japonês. No trem, a porta do banheiro não deixa duvidas sobre estar ocupado ou não. E no trem percebi que meu celular Tim não funcionaria por culpa do aparelho, ou seja, minha culpa.  Aliás um detalhe interessantíssimo no Japão. Todas as pessoas estão com celulares na mão o tempo todo mas não se ouve toque de celular. Já adotei o estilo japonês em meu uso, ainda mais após ouvir de Adriana, amiga de Balneário Camboriú, que é elegante não deixar que o celular toque em público. E eu sou gordo, mas sou elegante.
Wu já mapeando em Tókio os locais onde realizaria suas comemorações com mais tranquilidade. Achou a rua muito apropriada a seus interesses.
Baleias casual. Até que enfim um clima onde pudemos usar as japonas Baleias sem dramas embora foi só a gente chegar que a neve sumiu de Tókio. O clima tinha causado baixas mas com a nossa chegada até o sol saiu para nos ver.
Baleias frente e verso, o côncavo e o convexo. Já havíamos chegado ao hotel, deixado tudo e saído para o primeiro passeio na cidade.
Visitamos nosso segundo amigo em Tókio. O primeiro foi o agente da imigração. Esse amigo japonês parou seu serviço, ligou para o hotel que procurávamos de forma a se inteirar da localização e solicitou a outro funcionário que nos levasse até a entrada da rua do hotel. No Japão, aprendemos, se a língua é uma barreira eles te pegam no colo e te levam até onde você quer. Nós, Baleias fieis, voltamos ao restaurante logo que deixamos as malas no hotel.
No restaurante Carlos Magno ficou impressionado com o vaso. Sonho de consumo em anous de atividade pesada. O vaso tem controle de braço, toca música, aquece, controla intensidade e localização do jato d´água. Foram horas batendo na porta pedindo a Carlos Magno para sair.
Rogério e Marinês fazendo de um tudo para permanecerem fieis aos costumes. Rola barulho no movimento de colocar o macarrão para dentro. Não é lenda, tem barulho mesmo. Wu achou fácil pois vem nesse costume há anos.
Pagamos a conta sem saber ao certo se estava tudo lá. Mas já sabíamos de ler na internet e confirmamos nessa viagem, os japoneses são muito honestos, não há que se preocupar com nada. Aliás, no Japão não se pratica a gorjeta e também não tem tomador de conta de carro. Wu ficou doido e disse que quer mudar para lá.

Depois do jantar resolvemos ler umas dicas para passear.
Não adiantou...
Tentamos outra e também não adiantou...
Essa Wu depois de ler vaticinou: mas eu nem tenho bicicleta!
Com essa última tentativa a turma do Jet Lag resolveu ir embora dormir para estar melhor no dia seguinte.
Essa placa é para quem acha que a tradução adianta alguma coisa. A tradução dessa é (no Japão a ordem é inversa): "Acho que a família do Nishi mora por aqui."

E a turma do Jet Lag foi se recompor. 
Mas Wuneni Orates e Miguel Delgrodo, que nunca ouviram falar de Jet Lag, foram rodar pela noite de Tókio, Shinjuku. Ouvimos dizer que Tókio não é uma cidade, mas uma região metropolitana. Resolvemos não entrar nisso porque não sabíamos a posição do Ênio Akio e da Mayumi e não queremos confusão com os amigos.
Eu e Wu logo verificamos na placa que Tókio era para nós. Tinha gente lá que falava nossa língua universal. Sentimo-nos abraçados e celebrados pois certo é que naqueles dias seríamos japoneses ad hoc.
Era tanto letreiro que a decisão sobre onde entrar era impossível. Encontramos uma brasileira que deu umas dicas sobre o que fazer na noite de Tókio mas que tinha que seguir para seu compromisso e não poderia nos guiar. Falei para Wu embargado na emoção de estar com meu parceiro de viagens e maratonas em Tókio: vamos deixar o coração Baleias falar. E entramos onde a pessoa da portaria vestia Baleias.
Com poucas horas de Tókio e já tirávamos o sapato pela segunda vez. No Japão é melhor andar com o sapato meio frouxo.
Experimentando as melequinhas que a gente não sabe o que é. Mas não viemos aqui para dar uma de menino luxento das "As mais belas histórias". Experimentamos tudo no Japão. Todos nós, não! Carlos Magno antes de experimentar queria saber o que tinha, do que era feito, se era doce, salgado, vegetal, animal, etc. A gente falava com ele: lê o rótulo!

Nesse restaurante que eu e o Wu estivemos os pedidos eram pela tela de computador ao lado. Eu cliquei errado e veio a conta. Pagamos e fomos embora. Tava muito complicado, muito tecnológico para nosso primeiro dia de Japão.

Terminamos no restaurante ao lado do hotel. Ótimo ambiente. Ficamos amigos de todos e voltamos lá todos os dias. Lá pelo terceiro dia descobrimos que era típico Coreano. Logo que descobrimos Wu lançou ao ar sua célebre frase: o que você quer que eu faça??
No segundo dia em Tókio vesti a camisa que fiz para celebrar, novamente, agora no oriente, o amor do Mundo Baleias por Gilmar Farias. Orientado by Mayumi quis levar o ideal de Gilmar Farias, um cara melhor do que todos nós, para terras longínquas que perdem por não conhecê-lo. Em relação a Gilmar Farias eu sou quase um Cruzado.
Nossa Sereia Baleias não se impressionou quando percebeu que até no Japão sua história de beleza, emoção e carinho vem sendo contada. Tókio já havia se rendido a Marinês Melo muito antes de nossa chegada. Esses japoneses sabem de tudo. A bela foto é do marido Edilson Queiroz.
Uma satisfação muito grande encontrar amigos brasileiros no Japão. O ET de Varginha estava lá passeando. Desculpe Gilmar, o frio fez com que a nossa mensagem chegassse a menos japoneses.
Baleias em Asakusa! Um bairro, um templo, uma feira de lembranças. Nesse local foi assegurado o imã de Ricardo Hoffmann.
Participando dos ritos como os japoneses. Wu e Carlos Magno me proibiram de beber na vasilhinha mas vários japoneses nela beberam. Derrubei a água na mão e bebi, mas fiquei com a sensação de que minha mão maculou a água. Não lembro onde a tinha colocado antes.
Carlos Magno pedindo perdão pelas tristezas que o Galo, sob o signo do banco BMG, tem causado a todos nós. Não há cultura milenar que perdoe os últimos acontecimentos.
Era para estar contrito, braços recolhidos, cenho franzido, concentrado. Turista brasileiro é fogo.
Sob a orientação de Rogério, o mais oriental do nosso grupo, recebendo os bons fluidos da estátua de Buda.
Wu posando para fotos em viagem, poucos sabem como são difíceis tais fotos.
Almoço no Japão. O registro com nossas amigas num restaurante em Asakusa. O Japão é alegria só. Eles correm muito, não perdem tempo, mas é só ver um bando de brasileiros sorrindo que sorriem juntos e vêm saber o que está se passando.
Mais passeios. Ficou em todos a completa impressão que o monumento ao fundo era celebração da presença Baleias em Tókio. Eu erro um pouco em achar que o mundo todo olha para nós mas não acho que errei desta vez. Andamos muito para subir nessa torre ao fundo mas ela só será inaugurada em maio. Com isso perdemos o tempo para subir na atual. Desencontros da vida.
Um capítulo à parte no Japão. A difícil identificação de onde entrar para fazer um xixi. O laranja é homem, mas está de saiote ou com a hérnia estourada.
Taxi Baleias casual. É igual a Curitiba. O parachoque é o short Baleias.
No metrô de Tókio o anúncio da maratona.
Com o repouso da turma do Jet Lag terminamos novamente ao lado do hotel no restaurante dos nossos amigos coreanos. Na foto com Kim Jonguk, em primeiro plano e ao fundo outra amiga que lá também atende mas cujo nome me escapou. Amigos do outro lado do mundo, o que muito nos orgulha.
Carlos Magno conversando com Kim através do Iphone. Charles é um poço de tecnologia. Seu valor nem sempre é reconhecido.
Pegando o telecurso 2º grau de rashi no Iphone. Não deu certo, a lástima continuou a viagem toda.
No encerramento do segundo dia a costumeira felicidade Baleias e a foto final.
Mais um dia em Tókio e o Oscar para Miguel e Rogério Godinhos por estarem na terra do sol nascente. Amanhecer e lembrar que você está em Tókio é sensação das melhores que recomendo a todos os amigos. E aviso: podem me chamar que topo ir de novo.
No caminho para a feira da maratona e uma propaganda de um corredor vestindo Baleias. Era uma verdade, o Japão se preparou para nos receber. Derramou-se em homenagens ao Mundo Baleias. O Japão é duca!
No caminho para a feira tinha uma roda gigante, tinha uma roda gigante no caminho para a feira. Não fomos, mas Rogério, que ficou mais três dias no Japão voltou e foi. Se um Baleias foi, o Mundo Baleias foi. Lembram de Dart?...Pronto!
E Marines encanta o Japão. Por onde passa os olhos apertados se voltam querendo abrir para ampliar o foco. A gente avisa: ela é Baleias!
Mais uma demonstração do carinho de Tókio pelo Mundo Baleias. Os objetos roliços laranjas, perfeitamente equilibrados e harmonicamente distribuídos. Alguém os avisou que chegaríamos. Só os homens de pouca fé pensariam diferente.
Mais um monumento. Eu e Wu ficamos meio sem graça quando mandaram que alinhassemos ao monumento para uma foto. Tem muita crítica nesse mundo. Ficamos sem saber a intenção do fotógrafo.
A Expo Maratona de Tókio. Estar ali era perfeito. Encontramos com uma brasileira casada com um francês que fez a maior festa para nós. Ela, não o francês. Dei meu cartão e ela perguntou: "mas está escrito que é maratonista. Você só faz isso?" Achei muita indelicadeza.
O sonho, os maratonistas. Faltou o Tião que foi lá na quinta-feira. Wu deu o visto no Japão, mas eu e Tião não. Combinamos de voltar.
A foto para lembrar os amigos maratonistas que não puderam estar com a gente. Wu ficou meio sem entender a homenagem.
O registro histórico na cor Baleias!
Wu, sintético como sempre!
Uma máquina automática de banana! Pode? Já pensou, colocar uma moeda para cair uma banana toda embrulhadinha?
Carlos Magno com seu tempo alvo nos 2 kms da Corrida da Amizade. O sonho de ser sub 20 minutos.

A feira tem um monte de coisa para comprar, mas nosso interesse era passear. Tem uns brindezinhos também, o mais legal foi uma luva da Seiko que nos serviu para correr a prova. Quem entende de produtos, novidades do mundo que corre, pode aproveitar, mas nós só entendemos de Mizuno Creation que não tinha lá.
No retorno o Mundo Baleias se dividiu. Marinês Melo e Edilson foram às compras em Akihabara e Carlos Magno foi no mesmo bairro atrás de videogames. Eu, Rogério e Wu fomos atrás da Mizuno, fabricante dos tênis que gostamos de usar.
Descobrimos a sede da Mizuno. Chegamos, entramos e o cara veio avisar que ali era o escritório e não loja. Aproveitamos para o registro histórico de Baleias na sede mundial da Mizuno no Japão.
Nos saguão havia um quadro com a camisa de um atleta brasileiro que não consegui identificar. Saimos dali e procuramos a loja. Wu e Rogério compraram o modelo novo, no Japão. Muito chique. Fomos buscar Carlos Magno em Akihabara e por uma coincidência que se contar ninguém acredita encontramos também Marinês Melo e Edilson.
Procurei, procurei e procurei Pikachu no Japão mas somente o encontrei no vídeo do metrô. Queria trazer Pikachu que fez parte da infância do meu mais velho e de meu sobrinho seu contemporâneo. Marinês Melo achou mas não tive coragem de lhe pedir o troféu.
Voltamos para casa curtindo a noite iluminada de Tókio. No dia seguinte teríamos a Corrida da Amizade e Carlos Magno precisava descansar.

Embora iluminada, Tókio é normal. Não vimos os robôs. Não fizemos compras através do celular. O atendimento é sempre muito cortês desde o momento de entrada nas lojas. Dá vontade de, apos comprar um sanduiche, abraçar o vendedor ou a vendedora e dizer: "passa lá em casa depois". O Japão é muito legal.
O encontro com Sebastião, Gláucia e Vitória, Baleias do Rio de Janeiro, na Corrida da Amizade.
Encontrei com esse corredor no Japão. Ficou em mim uma sensação de que já o tinha visto antes, que já o encontrei em alguma corrida. Engraçado...
Uma amiga de Londrina morando no Japão.

A chuva impediu que a corrida da amizade fosse um sucesso. Como eu tinha convencido a todos de participar acabei enfrentando uma certa rebeldia Baleias que exigia o dinheiro de volta. Fiquei de analisar.
Baleias aprendendo a ficar na fila do metrô de forma organizada como é lá.
O retorno. Nem o frio, nem a chuva, tiram a alegria do Bando Baleias.
No trem a menina demonstra como se representa o zero em japonês.

Depois fomos visitar o Palácio Imperial mas não o encontramos. Só encontramos os muros do Palácio.
Mas pudemos observar pássaros em homenagem a Gilmar Farias. Esse pássaro faz um barulho danado no Japão. Tem dele para todo lado.
Os jardins do Palácio Imperial.
A Dieta. Um prédio enorme onde se controla o regime. Eu e o Japão temos preocupações semelhantes.
A comprovação de que o Japão é um trem bom demais!!!
Também a comprovação de que os japoneses já haviam descoberto Adele.
A última refeição antes da maratona. Mais um passeio pela gastronomia nipônica. Após o jantar o recolhimento e a concentração necessários ao preparo prévio da maratona.
Amanhecido o dia o edifício sede do Governo Metropolitano de Tókio era nosso destino.
Os maratonistas preparados.
O apoio Baleias. Sebastião e sua troupe partiriam de outro hotel.
No caminho o desfile de contrastes. O gordo mal arrumado e a elegância e beleza da Sereia Baleias. O clima estava muito agradável e perfeito para uma prova de maratona. O frio não era excessivo.
Área de largada. Logo à frente o acesso somente para os corredores. Quando alguém for correr a maratona de Tókio aqui vai uma dica valiosíssima. Use o guarda volumes que é perfeito e você precisará de suas roupas e seus pertences pessoais na chegada em função do frio e da distância onde termina a maratona.
Com amigos japoneses ainda na área de largada. A partir dali somente os corredors entram. Despedimo-nos de nossos amigos e rumamos para nossas baias de largadas divididas por letras como Berlim.
A passagem por nossos amigos na largada.
Tião flutuando pelas avenidas de Tókio. A prova é realizada com a população nas ruas prestigiando e fazendo festa para os corredores. É muita gente, como em Berlim, só que uma assistência muito mais animada e alegre.
Marinês Melo desfilando toda sua elegância numa prova que tem muito de nossa Sereia pois é uma bela prova. A população oferece aos corredores balas, chocolates, doces, diversas comidas, algumas bebidas. Dá para escolher fazer a prova comendo somente chocolate, por exemplo.

O abastecimento de água e do gatorade do Japão é perfeito e super frequente. Outra dica: calcule bem a hidratação para não precisar usar o banheiro na prova. Tem muito banheiro mas as filas são imensas. Dani Kato estaria muito tranquila na prova mas perderia tempo.

Mais uma vez Wu levantou o caneco Baleias. A boa notícia foi que a brasileira Adriana Aparecida da Silva conseguiu o índice para os jogos de Londres na prova. Nós que estivemos em Berlim 2011 na quebra do recorde mundial também estivemos em Tókio nesse outro momento especial do esporte que corre.

Na dispersão não encontramos com nossos amigos do apoio Baleias e, infelizmente, demos neles uma canseira danada. Fomos embora colocando em prática o plano B que consistia em levar um dinheirinho japonês de emergência para voltar para casa em caso de desencontro.

O final do dia, já  que chegamos em nossa casa em Shinjuko perto de 18 horas, foi só de descanso e comemoração no restaurante ao lado do hotel. No dia seguinte iríamos no mercado de peixes da Ana Maria Braga e depois seguiríamos para Kioto.
No mercado de peixes vendo-os serem descarregados.
Lá aproveitamos para comer o sushi do jeito que sonhamos desde nossa chegada no Japão. Ainda não tinha havido chance. Ali o japa fazia o prato na hora.
Wu lutando com os palitinhos e fazendo a festa para os atendentes. Nesse restaurante do mercado logo que a gente chega recebe um copo de boldo. Olhamos uns para os outros e nos perguntamos: como eles sabiam?
Sushi de maionese. Se eu tivesse achado um sushi de farofa ficava por lá.
O desembarque em Kioto para conhecer melhor as tradições japonesas.
Ainda na estação Marinês ajudando a conceder glamour à grife japonesa que errou no nome.
Baleias e o caminhão Baleias em Kioto. Marinês Melo escolheu outro hotel e acabamos não nos encontramos mais em Kioto.
Charles na imensa estação do sistema JR de trens. Uma maravilha indicada por Bete Akemi. Compramos um passe que por 7 dias só nos deu alegria e oportunidades no Japão.
Ouvimos o canto de passáros no terraço da estação e fomos procurar pois já algum tempo esses cantos entraram no nosso interesse. Achamos. Aposto que desse Gilmar nunca havia fotografado.
Os templos de Kioto. Vários e enormes.
Não tive oportunidade de subir na torre de Tókio mas meus amigos concederam-me a graça de subir na torre de Kioto.
No alto conhecemos e ficamos amigos do Sr. Yasushi Ohuchida, funcionário da torre que muito nos auxiliou na confecção de moedas personalizadas e se despediu nos dizendo esperar rever-nos em breve. Gostei muito da ideia.
Wu um pouco chateado pela visão que os japoneses tinham dele.
Depois mais satisfeitos com os ajustes.
Na lojinha da torre ficamos amigos de Michiko Uratani, uma simpatia, que conversou conosco em português e espanhol.
Com o frio que fazia em Kioto recolhemo-nos ao jantar mais cedo. E mais uma vez fomos muito bem recebidos no restaurante.
Porção de vagem de entrada. Ficamos na dúvida se era para comer tudo ou só o grão. Acabamos por descobrir que só dava para comer o grão.
Rogério foi dormir mais cedo e nós, claro, ficamos amigos do garçon.
Nosso quarto em Kioto. Quádruplo no estilo japonês. Coitado do Rogério. Lindo o detalhe do estacionamento de japonas Baleias.
Wu, que toma leite pela manhã, ficou um pouco abaladocom a quantidade oferecida no café.
A dúvida sobre em qual banheiro entrar persistia.
Em frente ao café da manhã tinha uma construção bonita. Lemos a esclarecedora placa e resolvemos entrar assim mesmo.
Decisão acertada. Era um mosteiro e vimos monges e monjas ao vivo e a cores.
Eu, Wu e Carlos Magno pensamos em dar um cartão para a árvore mas não tinhamos tempo hábil para atuação profissional em Kioto.
Tenho minhas sinceras dúvidas de que a árvore esteja de acordo com o que fazem com ela.
Já essa estava toda vestidinha para não resfriar.
Um belo templo em Kioto.
Liguei para Mayumi para ela nos explicar porque colocaram saia nas estátuas de pedra mas o celular não atendeu. É cheio de estátuas vestidas nos templos.
Segundo Rogério, o nome da construção é Pagode. Kioto é pródiga em tais construções e o maior do Japão lá se encontra.
Carlos Magno localizou pelo binóculo da torre de Kioto, à noite, essa estátua. No dia seguinte sentimo-nos vitoriosos de a localizar.
Entramos e acendemos um incenso conforme a tradição.
Depois acendemos também uma vela para nossos bichos no horóscopo oriental nos altares que ficam dentro da estátua. Eu aproveitei e acendi também para os bichos de meus filhos Pedro e Marcelo.
O templo Baleias em Kioto. Rogério ficou mais de um dia e o visitou. Eu, Wu e Carlos Magno demos o visto em Kioto e seguimos para Hiroshima cuja visita habitava nossos sonhos.
Parece recém pintado. Será que foi por causa da gente?
Rumo a Hiroshima no verdadeiro trem chic...
...que te permite virar o assento para conversar melhor com seus amigos.

Amigos a quem devo o sonho de visitar Hiroshima. Disse a eles que no dia em que eu estiver insuportável e/ou intransigente é só falar a palavra Hiroshima que me lembrarei de o quanto eles foram amigos e gentis de continuarem topando essa aventura.

Naquele dia tinhamos ainda que voltar a Tókio, pegar as malas no antigo hotel e pegar o metrô até o hotel em que ficaríamos a última noite em Tókio, que era perto do aeroporto já que nosso retorno para o Brasil seria no dia seguinte. O último metrô para o hotel partia do centro de Tókio às 23 horas.  A escolha do último hotel perto do aeroporto se deu pelo vencimento do passe de trem que se daria no dia anterior. Tudo muito corrido.
 
Chegamos lá e como em nossos passeios por Roma e Paris estávamos mais uma vez onde grandes fatos da história haviam ocorrido. Ficamos uma hora exata em Hiroshima.
O tempo suficiente para conseguir a foto histórica que estava em minha cabeça e que foi enriquecida pela presença de uma transeunte japonesa cujo namorado registrou o momento. 

Como nada no mundo é perfeito, depois de 66 anos, resolveram dar manutenção no monumento justamente nos dias em que formos visitar. Deixa.
O trenzão que nos levaria de volta a Tókio.
Na melhor tradição japonesa jantamos no trem comidas típicas.
Comer no trem é absolutamente típico por aqui.
Em minha caixinha tinha uma abóbora fria e com casca. Achei forte ir ao outro lado do mundo para comer abóbora com casca.
O Monte Fuji que eu e Carlos Magno não vimos.
Rogério viu e fotografou nos outros dias que permaneceu no Japão. Wu alega que viu e fotografou por isso mandamos sua máquina para a perícia para saber se o monte que está lá é mesmo o Fuji.

Encontramos Marinês e Edilson no hotel em Tókio onde buscamos nossas malas. Despedimos do pessoal do restaurante ao lado do hotel e seguimos rumo ao último teto em Tókio. Pegamos o metrô meia hora antes do último horário e chegamos na estação Narita à meia-noite e três minutos, sem virar abóbora. O hotel era pertíssimo da estação e no dia seguinte nos levaria ao aeroporto.
No quarto do hotel, em segurança, tudo tinha dado certo, brindamos com a bebida típica da Coreia que ganhamos de presente do pessoal do restaurante de Kim ao lado do hotel em que ficamos em Tókio, Shinjuku.

O brinde foi absolutamente justo pois a certeza da volta para casa é tão prazeirosa quanto a viagem.
Mas do lado desse hotel também tinha um restaurante e com a garantia do transporte para o aeroporto no dia seguinte tinhamos tempo para mais uma rodada no Japão, a última. E o melhor ainda, num restaurante típico. Japonas Baleias guardadas, sapatos retirados e assentados numa almofada no chão.
No melhor estilo Baleias ainda deu tempo para fazer mais uma amizade no Japão. Ricaro, o simpático atendente do restaurante que nos aguentou até o horário de fechar.
Tipicamente vestidos agradecendo ao Japão pela semana inesquecível. De minha parte espero que o adeus ao Japão seja, na verdade, como profetizou o Sr. Yasushi na torre de Kioto, um "vejo vocês em breve"!
A turma Baleias já na sala de embarque com Nariko, funcionária da British, que foi muito gentil ao trazer para nós, eu, Wu e Carlos Magno, no momento do embarque, novos cartões de embarque com assentos juntos, o que não havia conseguido no momento do check-in. Essas japoneses são legais demais.
Aguardando tranquilamente o escoamento da fila de embarque no aeroporto de Narita. A última foto Baleias de disparo automático nos momentos finais no glorioso Japão.
Comidinhas de avião. Como eu gosto disso.
Daniela, inglesa, aeromoça e maratonista que vai correr três provas esse ano. Mais uma amiga Baleias pelo mundo devidamente convidada para a Maratona do Rio de Janeiro em 2013.
Na descida em Londres vimos um memê. Tudo bem, parado não vale, mas esse é Baleias!
De volta ao Terminal 5 de Heathrow, esse galpão foi construido com os restos dos Transformers.
De novo na chiquerésima conexão, no Giraffe, com Adriana, brasileira de Belo Horizonte que está feliz lá e Telmo, portuga da melhor qualidade, que nos atendeu primorosamente.

Com a foto da conexão encerra-se a saga japonesa da Equipe Baleias. No segundo voo de volta, mais cansativo, avião piorzinho, sem nenhuma música conhecdida, com os filmes em português já vistos na ida, não houve evento digno de registro.

No avião da TAM que nos levaria a Belo Horizonte o jornal dava notícia da neve que caiu em Tókio no dia anterior. Ironias do destino Baleias. Eu, Wu e Carlos Magno continuamos em busca da neve!

O Japão vale muito a pena. A maratona de Tókio é uma festa maravilhosa. O país é muito bonito e é legal demais ver todas as coisas funcionando bem mesmo com muita gente.

Mas o melhor do Japão é o seu povo. Eles são incrivelmente educados, gentis, prestativos, corretos, alegres, dóceis, etc, etc e etc. Não há barreira da língua que impeça o contato. 

Eles são preocupados com o outro, preocupados em agradar e preocupados em não incomodar. Sorriem muito e adoram o sorriso alheio também. No encontro com brasileiros barulhentos a mistura fica perfeita e agradável. Fomos muito celebrados.

Em Kioto até um monge saiu da sala de oração e veio conversar conosco perguntando o porque da roupa igual, de onde éramos e nos avisando que tinha outro local para ser visitado e que não estávamos percebendo. Sou muito grato a ele porque quase deixamos escapar a visita dentro da estátua.

Quem tiver com problemas de autoestima marque umas férias no Japão que voltará melhor. Eles te celebram e valorizam só por você estar lá.

Meu querido Japão, arigatou por tudo. Eu voltarei.

Abraço a todos e arigatou para vocês também!!

Miguel Delgado San.