MAIS PÁGINAS BALEIAS!

domingo, 26 de dezembro de 2010

E AS MENINAS BALEIAS, SANTAS GUERREIRAS, DERROTARAM O DRAGÃO DA MALDADE, TRAVESTIDO DE YESCOM!

Segura Universo Baleias!

Resolvida, no seio da Equipe Baleias, a polêmica das medalhas entregues antecipadamente na São Silvestre. 
Teremos nossa própria medalha, na arte de nosso Editor de Imagens Baleias, Gilberto Lobato, a ser entregue no final da prova, depois do percurso cumprido e com o suor no corpo, pelas pessoas que gostam da gente, o que não é o caso da Yescom.

As discussões sobre o tema pulularam em nossa Equipe sem jamais pensarmos em um posicionamento conjunto, porque isso não é Baleias. Baleias vivem a diferença com tranquilidade.

E eis que Elis Carvalho, ultramaratonista Baleias paulista do blog Diário de uma Corredora, que muito orgulho traz para nossa equipe
e Dona D., codinome de Ivana Correia, do blog No Mundo das Lulus, outra Baleia paulista de escol, que muito nos orgulha,
resolveram que deveríamos ter uma medalha nossa, deixando para cada um resolver o que fazer com a inoportuna e antecipada medalha dada pela Yescom.

Com isso, o descaso da Yescom, embora tenha tomado nosso tempo, carcomido nosso fígado, feito sofrer nossas almas de corredor, somente não está ultrapassado por conta da grosseria que o tal big boss de lá fez com Yara Achôa, amiga Baleias que se encontrava no exercício profissional defendendo os corredores. 

E se há uma coisa insuperável no mundo Baleias é a injustiça. A grosseria é outra. Podemos chorar, porque normalmente o gordo é meio emotivo, mas não esquecemos nunca, aliás, como os elefantes, também amigos Baleias.

Em nossas discussões sobre o que fazer com toda essa história de desmotivação a máxima que venceu como norte em nossos pensamentos foi que a São Silvestre tem 86 anos e a Yescom é somente uma organizadora, não é a São Silvestre. E, com isso, não tem o direito de nos tirar a alegria de correr essa prova maravilhosa.

E mais, como a Equipe Baleias enfrenta as piores adversidades apenas como mais uma prova com sol ou com subidas, mais um desafio dos muitos que ainda vamos enfrentar e deles extraindo apenas o que há de melhor, o Dragão da Maldade acabou por inspirar a 1ª Grande Honraria Baleias.

A partir desse ano, numa criação do Núcleo Feminino Paulista da Equipe Baleias, todo ano teremos medalhas especiais para Baleias que correrem a São Silvestre num reconhecimento do amor pelas corridas em face da dificuldade logística de estar na largada em São Paulo e ainda passar o ano nos locais onde deveremos estar para que tudo dê certo no ano que se descortina. 

E se todos e todas Baleias que terminarem a prova receberão a medalha, a concederemos também, como a 1ª Grande Honraria Baleias, na chegada da São Silveste, a alguns amigos e amigas Baleias conquistados no ano e que completem a prova.

O número de agraciados anualmente ainda não está definido, nossa vontade seria produzir e entregar 3 milhões de medalhas, algo do tamanho de nosso coração, mas é inviável.

Nesse ano de 2010 seremos 9 Baleias nas ruas paulistas felizes por estar na mais importante e divertida prova do Brasil: Wu Arantes, Elis Carvalho, Dona D., Ricardo Hoffmann, Ênio Akio Yuhara, Ivo Cantor, Cláudio Dundes, Alecão e Miguel Delgado.

Teremos ainda Myrta Doldan, organizadora da Maratona de Assunção, Baleias para o Mercosul, como delegada da prova.

Cada um fará o que quiser com a medalha entregue antes. Eu, Miguel Delgado, de minha parte, se conseguir chegar a tempo de buscar o kit a devolverei no momento em que receber a sacola. Já disse e repito: não me importo, sequer, se a prova tem medalha, porém, se tiver, só aceito que me seja entregue ao final depois de cumprido o percurso e eu estando todo suado. Só aceito assim. Mas como não tenho certeza se chegarei a tempo até da largada, aguardo o andar da carruagem.

Essa questão de medalhas antecipadas me irritou muito. Sou gordo e romântico, muito romântico, apaixonado pelas corridas, pela mágica que elas proporcionam em nossa vida e também, talvez não venha ao caso agora, amendoím confeitado norte-americano.

Um grande abraço a todos e nos vemos na São Silvestre. Antes é claro, no almoço, já tradicional, da Mayumi.

Miguel Delgado, feliz da vida por largar para lá a Yescom! A gente perde algumas coisas na vida que nos são muito caras e isso doi. Definitivamente não é o caso da Yescom.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS AO MUNDO BALEIAS E UM 2011 O MAIS PRÓXIMO DE NÓS PARA TODO MUNDO!!

Happy Christmas (War is over) embalou as noites de natal mais emocionantes de minha juventude e esse ano embalará novamente.
 
 Estimado Universo Baleias!

Não sou de repercutir o Natal e confesso que o clima dele, a pedição de dinheiro em todos os locais onde a gente vai e as ruas e lojas lotadas, me incomoda bastante. Porém, quando minha mãe estava conosco o ato de colocar o menino jesus na manjedoura na noite de Natal e o canto de Noite Feliz, por ela e pela emoção que ela conseguia lançar no ar na passagem do 24 para 25 de dezembro, valia ultrapassar o clima frenético do mês.

Mas ela não está mais conosco e a grande mágica do Natal foi com ela. Embora a gente finja resgatar o ânimo do Natal, nós sabemos o que foi perdido.

Mas nesse final de ano ando como Zeca Baleiro, à flor da pele, e sinto necessidade de abraçar todas as pessoas que fizeram da Equipe Baleias, e com a Equipe Baleias, uma grande celebração nesse  2010. E cada pessoa que esteve conosco e passou aqui nesse blog deixou um pouquinho dessa alegria na gente e por isso o cumprimento geral vem daqui.

Não vou fazer o resumo de 2010 agora, ele está sendo construído na cabeça e vem depois. Mas quero deixar aqui o abraço de agradecimento pelo ano de arrebentar e os desejos de um 2011 que o supere!

Eu poderia mandar mensagens diretas para os amigos, mas esse não é o jeito Baleias. O jeito Baleias é gritado, manifestado publicamente, sem deixar margem a dúvidas e esse blog é para isso, para celebrar o jeito Baleias, exagerado, de ser.

Cumprimento, agradeço e abraço a todos os corredores e corredoras dessa gloriosa Equipe Baleias que já estão conosco desde antes de 2010 e continuam escrevendo juntos a bela história dessa Equipe.

Cumprimento, agradeço e abraço a todos os que são amigos e amigas da Equipe Baleias, que gostam da gente, que vibram com nossa alegria e ajudaram a construir um 2010 pleno.

Mas como não cumprimentar, especialmente, Tinil que chegou no início de 2010 à Equipe e nos enche de orgulho pela velocidade e por sua alegria em ser Baleias!

Como não cumprimentar, especialmente, o Ênio Akio, nosso Ênio-SP, que na maratona de São Paulo cuidou dos amigos Baleias e vem cuidando da Equipe por onde quer que corra.

Como não cumprimentar, especialmente, Elis Carvalho, que chegou à Equipe demonstrando um carinho que nos encanta e veio correr a principal prova da Equipe, a Volta da Pampulha, em BH.

Como não cumprimentar, especialmente, os amigos Pernambucanos que sempre estão conosco nas maratonas e mais ainda os que aderiram à ideia de ir a Caracas fechar o ano.

Como não cumprimentar e abraçar, especialmente, Paulo Picanha e Helena. Paulo topou ir conosco em todas as maratonas na América do Sul que não atrapalhassem o Desafio das 6 Maratonas e depois se  lesionou, fato comum a qualquer grande maratonista e está temporariamente de molho e Helena, guerreira e uma fortaleza no momento certo que em Punta del Este ficou com Marcelinho para mim e depois disso nunca mais deixou de perguntar sobre meu rebento.  

Como não cumprimentar, especialmente, Cláudio Dundes que por decisão sua resolveu estreiar nas maratonas com a camisa Baleias. Seus amigos sabem o que significou estar na largada em Curitiba 2010.

Como não cumprimentar, especialmente, Dona D., que pintou seu blog de laranja, virou Baleias e numa gentileza impar me convidou para passar o ano junto consigo e sua família em São Paulo. Carinho Baleias que me emociona.

Como não cumprimentar, especialmente, Vivi que estreiou nas maratonas em Foz do Iguaçu (mas sumiu na hora da foto na Volta da Pampulha), num esforço e amizade pela Equipe Baleias que toca nosso coração.

Como não cumprimentar, especialmente, Meire Assis, maratonista que frequenta pódio regularmente e que resolveu se juntar a nós, e mesmo sem ter sido ainda apresentada no blog, por falha minha, não abre mão do manto coral até nos treinos.

Como não cumprimentar, especialmente, Ricardo Hoffmann que em 2010 passou de amigo Baleias para membro da diretoria deliberativa da Equipe Baleias, mesmo a gente não conseguindo operacionalizar todas as suas ideias.

Como não cumprimentar, especialmente, Myrta Doldan, organizadora da Maratona de Assunção, que chegou em nossas vidas de corredores proporcionando momentos incríveis e inimagináveis.

Como não cumprimentar, especialmente, Gilberto Lobato, fotógrafo e editor de imagens Baleias que atende com carinho e atenção, independentemente da hora e da pressa, a tudo o que peço, mesmo recebendo em retribuição falhas e ausências de roldão.

Como não cumprimentar, especialmente, Ivo Cantor, de Campinas, Silvio, de Londrina, Márcio, de Maceió, André Ribeiro, de Niterói, João Batista, de Brasília, Monteiro, de Goiânia, Aline Rabelo, Ailton, Marcelinho Chaves, Pedro Bernardes, Moacyr, Tiago Maciel e Marco Aurélio, todos de BH, os dois últimos que mesmo sem ainda terem recebido o manto coral já se inscrevem como Baleias nas provas, que se juntaram a nós em 2010 sob o única razão de gostar de estar junto.

Como não cumprimentar, especialmente, Marcelinho, meu filho caçula, que a todo momento tem uma ideia nova para a Equipe e para o Blog e que me atentou para o fato de que meu número no exército, estampado no talher que usamos até hoje em casa e no cadeado do armário que ainda tenho, era 42, num anúncio de onde estava a felicidade. Faltou-me inteligência para perceber o sinal à época.

Como não cumprimentar, especialmente, Fernanda Campos Costa e Ricardo Panelli, amigos desde vidas passadas, não há outra explicação, que aderiram à Equipe Baleias na Maratona de Caracas, num passe de mágica, num momento para mim inesquecível onde a felicidade já parecia suficiente e mesmo assim se elevou. 

Como não cumprimentar, especialmente, a distância de 42.195, Mi Manuelita Querida, meu sonho, minha perspectiva, minha Marília em meus dias de Dirceu, que me resgatou lançando-me novamente ao melhor do passado, o amor de Simon Bolívar, meu libertador em 2010, que me faz seguir para 2011 tentando voar novamente como um pombo ao horizonte que voa para longe em direção aos sonhos que há muito deixou para trás.

Ao Mundo Baleias é preciso cumprimentar pelo sucesso de 2010, agradecer pela parcela de contribuição desse sucesso e desejar um 2011 com muitos e muitas Baleias por perto, ou mesmo longe, se a satisfação, segurança ou juízo indicar estar distante.

De presente de Natal para o o que se convencionou aqui chamar de Amantíssimo Universo Baleias trago uma música linda, tema do filme Mágico de Oz, da dédada de 30, cantada por um artista que foi Baleia sem nunca ter sido!

ISRAEL KAMAKAWIWO´OLE, ou simplesmente, IZ, um grande Baleias que faleceu antes da equipe existir!

Quando achei esse vídeo na Grande Rede deparei-me com um vulto simpaticamente gordo na tela e o impulso de clicar foi incontrolável fazendo com que eu tomasse conhecimento de uma história alegre, triste ao mesmo tempo e carregada de profunda emoção. Fiquei vários dias vendo e ouvindo o clip e outras músicas do cara. É incrível.

Guardei o material por muito tempo, pois ele era claramente Baleias, mas ainda não sabia em que contexto o colocaria no blog. A hora chegou. É o presente Baleias para os amigos.
Nunca tinha ouvido falar do artista antes de 2010. Ele morreu em 1997, porque não conseguiu resolver seu problema com a obesidade, mas fica em nós a sensação de que, quem sabe, se o tivessemos conhecido poderíamos ter mudado essa história. Dá para ser gordo, feliz e com um pouco mais de saúde. Porque não achar que poderíamos dizer isso a ele.

Como só penso grande, não me abandona a ideia de que poderíamos ter dito a ele para segurar a onda.

O final do clip musical é o momento quando, em seu funeral, tem suas cinzas lançadas ao mar numa grande festa. Essa é uma morte Baleias, afinal a morte é apenas a linha de chegada da última corrida!

Over the Rainbow - Além do arco-íris - Cantada por Israel Kamakawiwo´Olé

Em algum lugar além do arco-íris
Bem lá no alto
E os sonhos que você sonhou
Uma vez em um conto de ninar
Em algum lugar além do arco-íris
Pássaros azuis voam
E os sonhos que você sonhou
Sonhos realmente se tornam realidade

Algum dia eu vou desejar à uma estrela
Acordar onde as nuvens estão muito atrás de mim
Onde problemas derretem como balas de limão
Bem acima dos topos das chaminés é onde você me encontrará,
Em algum lugar além do arco-íris pássaros azuis voam
E o sonho que você desafiar, por que, porque eu não posso?

Inevitável perceber que o cara era Baleias, a música é Baleias e a letra mais Baleias ainda! E pensar que na década de 30 já eram compostas músicas Baleias.

Desejo a todos um grande dezembro, porque esse mês é mágico já me disse uma vez, já há algum tempo, uma pessoa muito querida que entrou na minha vida e nunca mais saiu. 

Desejo um 2011 com emoções fortes, com coração leve e alma corajosa porque o calendário da felicidade só depende de planejar, querer, acreditar e botar para quebrar!!

Quanto ao meu 2011, não sei como superarei 2010, mas a vida é surpreendente e vamos dar um jeito nisso!

Sei que vocês vão dizer: mas ele esqueceu do Wu nos cumprimentos especiais! Claro que não! Eu converso com o Wu todo dia e o sucesso de 2010 foi feito com ele e o feliz 2011 a gente não precisa desejar para o outro, nos vamos fazer de novo, juntos!

Valeu Universo Baleias! Conto contigo em 2011!

domingo, 19 de dezembro de 2010

O DIA EM QUE A EQUIPE BALEIAS FOI À CASA BRANCA!

Meu querido Universo Baleias!

Quando eu digo que essa Equipe é capaz de recorde sobre recorde em carinho, amizade e alegria, não estou errado.

E não é que mesmo eu e Wu não tendo visto dos EUA, a Equipe Baleias foi à Casa Branca.

E a grande honra foi dada por Maurício Ribeiro Delgado, meu sobrinho mais velho, meu afilhado, meu amigo, companheiro Baleias, o sobrinho que nasceu em abril de 1975, quando me tiraram no meio da aula dizendo que eu precisava ir à diretoria, para onde segui sem entender nada e lá fui avisado que meu primeiro sobrinho nascera. Chorei abraçado na professora de português, D. Ivanir, que lá estava. 

Como eu vibrei com a chegada desse cara. 

E até hoje ele só me dá alegria, inclusive, trouxe o GPS no ano passado. Baleias desde os primórdios quando corríamos pelo Gutierrez em BH em suas passagens por essas bandas e sequer tínhamos uniforme. Desde aquela época combinávamos que um dia estaríamos juntos na Maratona de Nova York.

Maurício Delgado, a terceira geração dos Maurícios Delgados, todos brilhantes, foi agraciado nesse mágico dezembro de 2010 com Comenda Especial da Casa Branca. O sobrinho Baleias é Neurocientista da Rutgers - Universidade Estadual de Nova Jersey. 
 
O Baleias com o Presidente Barack Obama em foto oficial da Casa Branca!
 
A foto acima, no destaque. Eu liberei o Baleia de estar com o Manto Coral lá dentro porque destoaria na solenidade. E se há uma coisa que Baleias sabe é se portar.
 
Tradução do Diploma:

A Comenda Presidencial para Cientistas e Engenheiros em início de carreira é concedida com o reconhecimento de seus concidadãos pelo Presidente dos Estados Unidos da América a

Mauricio R Delgado
Rutgers, Universidade do Estado de New Jersey

Por pesquisa inovativa nas fronteiras da ciência e tecnologia, e pelo excepcional potencial de direcionamento do futuro através de liderança intelectual e criativa.

Essa Equipe Baleias é f.... pra c......! Nenhuma outra expressão consegue traduzir!
 
 Lá dentro é terno, comum aos Baleias também pelas bandas de cá, mas lá fora, no asfalto, volta o Manto Coral, aqui em sua versão Japona!
E o orgulhoso pai, o responsável pelo fim das lesões no CEO Baleias, já que me trás sempre o tênis que preciso para correr nesse peso todo, também trajava a Japona e não se aguentava de tanta felicidade.

A conquista Baleias da Casa Branca resolve o problema com a Maratona de Nova York, pois Wu dizia que só iria lá quando a complicação do visto cessasse. Ora, precisa de mais! O stablishment se rendeu à Equipe Baleias! Podemos correr Nova York, o Desafio Disney e Miami!

Valeu Maurício, valeu Luiz. A Equipe Baleias parabeniza o cientista, os pais dele e agradece demais o carinho! 

E eu que achava que esse ano estava encerrado!!! Realmente continuo maluco! A emoção não passa!

Miguel Delgado, tio do cara!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MARATONA DE CARACAS, fechando o ano de Maratonas na companhia dos amigos do Recife e os novos amigos de São Paulo!


Amantíssimo Universo Baleias!

Baleias e Acorja estiveram em Caracas para o encerramento do ano de maratonas correndo a 2ª Maraton de Navidad!

Já cansei de dizer aqui que correr em companhia dos amigos do Recife é simplesmente maravilhoso. Estar na companhia de Júlio Cordeiro, Maratonista Pernambucano, e seus amigos é ter certeza de que tudo será muito bom. Juliana Job cometeu erros estratégicos graves e não pode estar presente. Na próxima espero que escute mais a sabedoria Baleias!

E dentre tudo o que aconteceu, o fato mais significativo foi o pódio de Marinês Melo, atleta do Recife e amiga Baleias que ficou em 4º lugar em sua categoria. A felicidade da amiga corredora resume tudo.

Outros dois detalhes coroaram de alegria esse final de semana.

Conhecer Ricardo Galinho, mais um Baleia no seio da Acorja, foi sensacional.  Incrível a identificação da Equipe Baleias com o corredor pernambucano. Se eu não fosse comedido e reservado diria nesse blog que nos apaixonamos pelo cara. Com poucos minutos de conversa ele disse que chegando ao Recife iria se inscrever para correr Berlim conosco. Quer mais? Tenho certeza que correremos outras provas mais em 2011.

O outro fato marcante foi conhecer o casal de brasileiros Fernanda Campos, que fará o Ironman esse ano e Ricardo, seu marido, já Iroman. Casalzinho Baleias esse. De uma alegria e simpatia maiores do que as provas a que se propõem. 

A prova em Caracas, que para nós todos esteve rodeada de apreensões pela questão do clima, inseguranças sobre a estrutura e tudo o mais sobre uma maratona em sua segunda edição, transformou-se numa sucessão de desafios e superações que deixou a todos muito satisfeitos, cada um com sua história individual foi feliz na Maratona de Caracas e isso foi muito bom e interessante. Os detalhes contarei no decorrer de la carrera.

Os diversos avisos que recebemos sobre a insegurança e violência em Caracas nos atrapalhou sobremaneira a aproveitar a estadia lá. O tradicional modo tranquilo de passear pelas cidades das maratonas não se verificou, como também não se verificou nenhum ato de violência que justificasse tanta prudência e receio  de nossa parte no exercício do turismo. O zero a zero nos derrotou.

Em mim ficou uma sensação de injustiça com a cidade. Se não tivessemos sido tão alertados  negativamente teríamos outros olhos para o final de semana na Venezuela.

O ponto negativo foi o desaparecimento do passaporte de Júlio Cordeiro. Ao clima já carregado de receio e medo se somou a apreensão sobre como voltar ao Brasil. Mas deu tudo certo e aprendemos mais uma coisa no mundo do turismo. O consulado deu uma autorização para o Júlio viajar de regresso ao Brasil.

Mas no conjunto da obra não tenho dúvidas de que todos nós que lá tivemos gostamos muito de estar lá. 

O marco inicial dessa viagem se deu em São Paulo quando encontramos com um amigo frequentador assíduo do blog Baleias.
 
O encontro de Wu com o homem de ferro foi um prenúncio, uma vez voltou a fazer uma prova brilhante e prazeirosa, mostrando que o herói do blog Baleias está de volta à melhor forma. Uma grande satisfação perder novamente do grande amigo.
Já na companhia de Tinil que chegara de Goiânia encontramos com os amigos de Pernambuco, Paulo Gustavo, que perdeu de novo para mim, coitado, Paulo Sobral, Almir, Marinês e Ricardo Galinho.
Com os amigos nossa tradicional foto do voo ficou mais completa e diversificada.
Wu atacando de homem culto devora um livro sem figuras.
Superadas as dificuldades de chegar ao hotel, uma vez que Caracas e toda a Venezuela sofrem com as chuvas, tivemos que fazer o câmbio para possuir Bolívares Fuertes. A foto acima é no momento de dividir a moeda local adquirida, digamos, de um corretor autônomo. Complicado o sistema do câmbio lá, mas fazer o que quando a oficialidade nos empurra para a ilegalidade?
O primeiro encontro com a noite de Caracas já na companhia de Ésio e Júlio Cordeiro que vieram em outro horário. O mundo Baleias não tem ideia de como foi demorado chegar a esse momento de descanso. Chegamos no aeroporto às 14.30 e somente à noite conseguimos sair para conversar e começar a conhecer Caracas. A informação sobre a "ciudad peligrosa" já estava, infeliz e irremediavelmente, amalgamada entre nós, passada pelos próprios venezuelanos.
No sábado no momento de buscar o kit Marinês Melo desce com a blusa Baleias que levei  para a amiga Baleias e que meu filho Marcelinho desde a maratona de Punta del Este me cobrava a entrega. A gentileza dos amigos pernambucanos enchem o coração Baleias de felicidade.
E Júlio Cordeiro, mais uma vez demonstrando sua amizade conosco, também desce de Baleias. O amigo trouxera seu manto coral, como também em outras oportunidades o usara em viagens. E Ricardo Galinho cuja identificação foi imediata com a Equipe Baleias também mergulhou nesse mundo coral de amizade e satisfação simplesmente por estarmos juntos.

Nessa manhã eu percebi que a Maratona de Caracas, independente de qualquer coisa, seria uma das melhores de minha vida, porque gosto dos amigos, gosto da Equipe Baleias e vivendo entre amigos que nos tratam com carinho, me sinto no paraíso. E a partir dessa manhã o paraíso se apresentava ali.
Ésio, nosso Maratonista Camarada, amigo Baleias do CVR de Recife, equipe do cultuado Dimas, ainda se preparava para realizar o incômodo câmbio de valores de lá. Ésio e o câmbio, essa novela durou dias.
Os momentos de emoção não paravam. De repente um motorista me grita na rua: Miguelll Dellllgado. Era o extase; ser conhecido na rua em Caracas por um venezuelano. Era Ernesto Linzallata, jornalista do El Universal, especializado em corridas, com quem troquei informações desde o começo do ano sobre a prova . Trazia o amigo o jornal do dia com a informação de que dentre os estrangeiros que correriam a prova haviam duas chicas: Marinês Melo e Fernanda.

Caracas também se desenhava um sucesso para Marinês. Matéria do jornal no sábado e pódio no domingo!
E Júlio tentava fazer sua máquina tirar uma foto automática.
Grande espera!
Se deu certo somente Júlio poderá dizer.
Tinil com a linha de ônibus Baleias TransChacao!
Os turistas brasileiros na praça do obelisco, av. Francisco Miranda, bairro Chacao, Caracas/Venezuela.
A vida acontecendo em Caracas num parque que rodeamos porque o Tinil achou por bem levar a todos para uma voltinha antes de buscar do kit.
E chegamos no local de entrega do kit. Marinês como a única mulher até aquele momento no grupo de brasileiros era a mais convidada para as fotos de forma a tornar o blog Baleias mais bonito e delicado, posto que redigido por um esforçado gordo.
A alegria Baleias esconde a bronca da fotógrafa. Aliás, a gentil pernambucana dá bronca o tempo todo.
Wu num momento Baleias singelo. A moça deu a entender que o papagaio queria ir para o ombro de Wu que emocionado pela escolha o cedeu de bom grado.
Até que entendemos tudo!
Os brasileiros com o Tomáz Lourenço de lá. O editor da Revista Maraton, publicação que completa 23 anos em dezembro de 2010, quis tirar uma foto com os brasileiros. Acho que vai rolar Acorja e Baleias na próxima edição.
E no metrô de Caracas, onde toda a população se encontra e tenta entrar e sair do trem ao mesmo momento. O último momento de descontração total porque ao fim da viagem Júlio Cordeiro daria falta de seu passaporte.
Dividido o movimento, com Júlio e Paulo Gustavo indo atrás do passaporte que poderia ter sido perdido na feira e os demais amigos pernambucanos que voltaram para o hotel, fomos almoçar os três Baleias e nosso amigo Ésio Cursino, autor da foto onde vivemos mais um momento de homenagem e celebração dos amigos. No caso, Yen Nguyen, que com seu marido Peter Bennett, amigos Baleias de Huston/Texas, com quem corremos em Lima, Quito, Assunção, Punta del Este e Bogotá, correm o mundo no Projeto 50 maratonas em 50 países. Projeto de dar água na boca aos Baleias.
À noite na portaria do hotel uma banda apareceu na maior algazarra.
Claro que eu e Wu descemos e conosco Paulo Gustavo. E homem para gostar de festa!
Eram os fãs do Clube de Futebol Deportivo Petare, agora meu time na Venezuela, que estavam alí para abraçar os idolos.
Eu e Wu com o craque do time, que fala português.
Tirei fotos com os goleiros para meu filho Marcelinho e ainda peguei os autógrafos. Um dos goleiros é o goleiro da seleção nacional. Pronto, mais uma festa Baleias acessória. A foto é de Paulo Gustavo, o homem da nigth!
Amanhecido o dia, Baleias preparados para a prova.
E com os amigos em disparo automático da excelente máquina Baleias de Miguel Delgado.
Eu, Ésio e Paulo Gustavo ficamos para o último taxi.
Todos os brasileiros antes da largada. Já em companhia de Fernanda e Ricardo, maratonistas paulistas de grande alegria que conhecemos somente na largada mas com a sensação de que fomos amigos em outra vida.
Os atletas brasileiros mais rápidos, Tinil, Júlio e os Ricardos, com os amigos venezuelanos Ernesto Linzallata e outro maratonista.
Wu chega pronto para receber a medalha numa prova perfeita, cumprida de pé embaixo e morro acima, sem problemas, sem detalhes, sem observações. Nosso herói voltou para fechar o ano em grande estilo. Ganhou até de Almir da Acorja que depois revelou que na próxima dará o troco.
Miguel Delgado, feliz da vida, numa prova em que teve total domínio do percurso e do esforço, quando venceu a bela Cota Mil (estrada ao pé da montanha - Parque Nacional El Ávila), abrindo as portas para as ultramaratonas que chegam a partir de 2011, visando a meta específica da Comrades 2012.

Aprendendo a correr com amigos como fez  Ênio Akio/SP com Cláudio Dundes em Curitiba  2010, me propus a correr em companhia de Marinês Melo que sofria antecipadamente com informações equivocadas do clima e com as novas informações corretas do excesso de subida.

Na chegada, Marinês também demonstrando amizade e companheirismo abriu mão do sprint final e da vitória, como assim exigia Jacqueline Rego, amiga Baleias da Acorja que morre de medo de perder do gordo, para chegar empunhado juntos a bandeira do Brasil.

Em duas maratonas consecutivas, Suriname e Venezuela, realizo meu sonho de chegar junto com amigos, dividindo a emoção do término da prova e carregando minha bandeira, que rodou por toda a América do Sul nesse ano de 2010.
A Maratona de Caracas, no encerramento do Desafio Sul-Americano proposto por mim e por Wu no inicio do ano como uma meta para lá de ousada, transformou-se na melhor prova que corri em minha vida pelo simbolo que acabou por carregar, o de que os sonhos são possíveis e que imaginar um futuro cheio de felicidade é ousar. 

Ao fim e ao cabo de um ano de decisões, viagens, planejamento e muita, mas muita mesmo, felicidade pelos asfaltos da América do Sul,  ver o sonho realizado, nos faz sentir poderosos e capazes de alterar o rumo da história de nossas vidas. Nada deu errado, muito ao contrário, as alegrias somente se superaram.

É por isso que, nesse diapasão, a Maratona de Caracas, pela coincidência do momento em que ocupou, entra para a história de minha vida como minha melhor maratona até hoje. Parece loucura, mas é assim que sinto. A Maratona de Navidad estará para sempre no meu tocado coração Baleias porque resumiu meu fantástico ano de 2010 que se iniciou encerrando e terminou começando. Tenho até medo dos planos para 2011 que serão construídos na minha mente compulsiva nesse mês de janeiro!

O Desafio Sul-Americano será objeto de um texto especial onde poderei destilar e desfilar  toda minha emoção. Valeu Wu, companheirão, amigo. Se eu não fosse reservado e parcimonioso em minhas demonstrações de afeto e também não tivesse certeza de que você iria ficar p... se eu colocasse isso aqui, diria que te amo. Obrigado por topar essas maratonas pela América do Sul. E vamos em busca da América Central!
Novamente com Nelson González, da revista Maratón, que foi muito gentil com todos nós e ficou impressionado com a saga de Miguel e Wu.
E com o Tião Moreira deles. Não é o Pinguim porque não corre junto!
Marinês Melo no pódio.
Nossotros brasilenõs que estávamos muito felizes com a vitória da amiga corredora.
Alegre, hermosa e rica!!
E a farra depois de tanta alegria. O início da festa foi no apto 302. O ano de 2010 em maratonas estava encerrado em grande estilo. A partir dali eu estava completamente  maluco, descompensado, feliz como nunca!!!
Mas como a vida Baleias é sempre mais, é um jeito de ser onde se experimenta, em termos de alegria e felicidade, recorde em cima de recorde, o futuro logo ali reservava mais alegria.
Fernanda e Ricardo declararam amor à Equipe Baleias e foram recebidos pelos Baleias presentes na mais festiva cerimônia de iniciação que já tivemos. Fernanda disse que fará seu primeiro Ironman sob o Manto Coral. 

Àquela hora, eu, que já estava completamente maluco, encontrei nirvana, entrei em alpha, encontrei o Horizonte que se perdera, entrei em Shangri-lá, passando em minha mente todos os locais de sonhos e êxtase possíveis. Se eu tivesse na companhia de Lucy, no céu, com seus diamantes, mesmo assim não estaria mais sensibilizado. Essa Equipe Baleias proporciona momentos incríveis!
E a festa continuava com Júlio Cordeiro demonstrando como se mata a aranha! Na TV meu time, o Deportivo Petare, perdia para o Deportivo Tachira, para a alegria do garçon que nos atendia. Nada é peerfeito.
Uma mesa das mais incriveis que já participei. Almir, superando problemas de saúde dos pés à cabeça era o retrato da alegria e superação. Perdeu de Wu, eu sei, isso doi, mas venceu a prova na raça.
Marinês Melo, pódio, lotada de Bolívares Fuertes na bolsa.
O novo casal Baleias, Fernanda e Ricardo. Sei que o momento era mágico e contagiante e que "in vino veritas", mas sou prudente e sei que a vida é dinâmica, por isso, mesmo que o alegre casal reconsidere o amor lá manifestado, permanecerão para sempre no coração Baleias!
Eu e meu Wu, amizade iniciada nos bancos da UFMG e transportada para as pistas de corrida do mundo. Meu mestre no inglório magistério de evitar que eu faça muita merda!
Tinil, nosso Baleia mais queniano, chefe supremo da Ala Manguaça da Equipe. Amigo forte, nervosinho às vezes, mas com grande coração. Esteve em quase todas as provas Sul-Americanas conosco, somente não esteve presente nas que coincidiram com o Desafio das 6 Maratonas Brasileiras 2010, do qual sagrou-se como o mais rápido.
Paulo Gustavo, o rei da farra. A capacidade desse jovem é incrível. 24 horas no ar, não interessando se é maratona ou cerveja. Com esse corredor não tem meia que resista, é de maratona que ele gosta. Perdeu de novo para mim, eu sei, isso doi. Estamos com 3x1. Miguel: Punta del Este, Bogotá e Caracas. Paulo: Foz do Iguaçu. Alega o mancebo que não foi a Bogotá e que tal prova não poderia estar na lista. Pedido indeferido. Ele constava na lista de inscritos da prova, então não foi porque não quis!
O cara! Não há nada que se possa falar mais de Júlio Cordeiro. Quem ainda não o conhece, providencie logo, porque está perdendo grandes momentos da vida!
Ricardo Ramos ou Ricardo Galinho, amigo Baleias de amor à primeira vista. Figura das mais extraordinárias que proporciona empatia imediata e consome maratonas com avidez. Segura forte esse, Lula, porque se cair na área é penalti e pegamos ele para nós!
Paulo Sobral, prova vencida  contra todos os prognósticos. Chegou em Caracas sem saber se faria a prova. Impulsionado pelo clima passou a não ter certeza se completaria. E foi lá e fez. O sorriso é justo e merecido. Paulo é possuidor de grandes dicas para os corredores sobre alimentação, sensação de esforço e outras mais. Grande cara, muito boa companhia.
 
 Ésio Cursino, o Maratonista Camarada, embora mais sistemático do que o mais sistemático dos Baleias e tenha algumas críticas sobre nossa postura em público é amigo forte Baleias. Ésio decretou em Caracas o fim das maratonas acima de 5 horas. Decidido o cabra, como se diz na terra dele!

No dia seguinte, último em Caracas, Marinês recebeu seu prêmio sendo o cheque honrado sem embaraços que não uma cola. Depois partimos para um passeio por Caracas, o que ainda não fora possível.
A Assembléia Nacional.
O simpático e concorrido Café Venezuela!
Em busca do Libertador e o momunento às nações Bolivarianas.
Museu Bolivariano, Baleias em busca da cultura dos locais visitados.
Miguel e Wu na casa onde nasceu Simon Bolivar. Um marco no nosso Desafio Sul-Americano.
E o treino em Paris onde a ideia do Desafio Sul-Americano tomava força.
Monumento a Simon Bolivar à margens do rio Sena. Aliás, nada mais Baleias do que a frase: "às margens do rio Sena". Baleias estarão sempre "a rive gauche".
A lápide da sepultura do Libertador na Colômbia. Depois os restos mortais foram trazidos para Caracas. Simon Bolívar morreu com 47 anos, exatamente a idade que estou agora. Gelei.
E o Libertador era um pouco Baleias também. Manuelita experimentou do exagero Baleias de Simon Bolívar. Wu guardou a frase para dizer a Zilda!
O palácio do governo onde não pudemos ir, nem passar na frente, onde também não nos foi autorizado fotografar. Não gostei. Não é um bom sinal. A foto foi feita como Simon Bolívar me autorizaria, na raça.
Biblioteca de Caracas, um belo prédio.
E o último almoço em Caracas. Pela segunda vez na vida e também pelas mãos de Júlio Cordeiro, me delicio com uma lagosta. Eta Baleia chique!

Nesse almoço assumimos o pacto de correr a Marabana, maratona de Havana em 20 de novembro de 2011. Datas natalícias serão trocadas para viabilizar a presença de todos.
Wu e Tinil pedem um salmão e recebem parrilha. Esses Baleias sabem ser felizes com o que vem!
Sinto que a placa do meu carro na Venezuela seria assim!
E o encerramento dos registros fotográficos. A despedida Baleias dos colegas pernambucanos.

Mais uma Máxima Baleias comprovada: na presença dos amigos o paraíso é portátil.

Como já disse acima a Maratona de Caracas fica para sempre em meu coração como um símbolo da vontade, o alinhavo de um sonho. Em 2010 nós arrebentamos. Fomos felizes demais e a Equipe Baleias cresceu em substância e amizade. Mas tudo isso será matéria de outros textos nesse espaço cibernético onde a amizade é celebrada em prosa e verso às escancáras!

No futuro próximo conhecer o Brasil ainda desconhecido e subir em direção à América Central. E eu aqui na praça dando milho aos pombos e torcendo para que seja realizada uma maratona em Manaus porque pelo andar da carruagem estou com a sensação de que jamais irei lá noutra circunstância.

Ah! Continuo devendo um monte de respostas e textos. Tô ligado e vou providenciar, me aguardem.

Grande abraço a todos.

Miguel Delgado já com saudades de 2010!