MAIS PÁGINAS BALEIAS!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

VOLTA DA PAMPULHA E O JANTAR DE MASSAS BALEIAS!

CONGRESSO MUNDIAL BALEIAS
Meu querido e estimado Universo Baleias!

A prova que marcou a origem Baleias, e nos colocou no rumo das corridas, chegou mais uma vez!

Foi na 1ª Volta da Pampulha que estreiei depois de perder 16 quilos. E foi na 2ª Volta da Pampulha que tentei retornar às corridas mas sucumbi ao Feijão Tropeiro por falta de companhia para correr a prova.

A partir da 3ª não deixei mais de correr e somente não estive na pista em um dos anos seguintes por uma fratura por stress (nada mais do ramo), mas compareci para prestigiar os amigos! 

E chegada a hora esperamos os amigos Baleias para uma festa maravilhosa. Citarei aqui apenas os amigos e amigas que confirmaram presença ou ausência, ficando claro que adoramos supresas e presenças de última hora.

Primeiro as ausências confirmadas que nos apertam o coração: Ricardo Hoffmann está cuidando de sua pequena Laura e por isso não poderá comparecer; Ivo Cantor está em festa de família no Paraná e não poderá dar o ar da graça; Cláudio Dundes, grande amigo Baleias não pode se ausentar de seus compromissos já que realizou grandes esforços para estreiar em Curitiba; Fábio Pereira está redigindo tese de doutoramento e isso é terrível (eu até arrepio); Cael Delgado está com uma lesão no pé que está servindo bem como desculpa para não voltar aos treinos.

Presenças confirmadas que nos enchem o coração de alegria:

Elis Carvalho, nossa Diretora de Ultradistância, moveu mundos e familia para estar conosco. O que dizer?
Felicidade, alegria, honra, satisfação..... Essa Diretora nos enche os olhos!

Ênio Akio Yuhara, o que há de melhor no mundo Baleias! Nosso sábio oriental!

Tinil, o Baleias mais rápido, novamente campeão do Desafio das 6 Maratonas Brasileiras!
 
Gentes, prestem atenção: O campeão do Desafio das 6 Maratonas Brasileiras é Baleias! Não tinha pensado nisso! É bom demais. Valeu Tinil, você nos enche de orgulho, alegria e admiração pelo Bi-campeonato!

Meire Assis, nossa querida maratonista a quem devo ainda uma apresentação de gala no Blog, à altura das alegrias que ela nos dá, estará presente e merece ser mencionada especialmente tendo em vista a reiteração de minha falha com ela. Não fosse seu coração misericordioso estaria eu espinafrado nesse espaço!

Luciana Contin do blog Lucorredora avisou que estará conosco e será muito bem vinda!

Katryny, futura ultramaratonista, como nós Baleias, vem para BH e está conversando com sua turma para ver se uma coordenação de interesses diversos permite que se junte a nós.  Toda a turma é bem vinda!

Esperamos os Baleias e as Baleias de Belo Horizonte em peso, afinal somos todos anfitriões dos amigos de todo o Brasil.

Quem sabe não aparece alguém da Acorja na nossa festa por aqui? Alguém que ainda não esteja preparado para as incríveis provas longas dessa maravilhosa equipe de Recife que no mesmo dia  cumprirá  com garra incrível o segundo dia de uma prova de revezamento de Recife a Natal, conforme relatado no blog do nosso amigo Gilmar

Nosso Congresso Mundial Baleias acontecerá no sábado, dia 04 de dezembro, véspera da Volta da Pampulha, e será também o jantar de massar Baleias, no restaurante Bolão, o Rei do Espaguete, em Santa Tereza.

O restaurante tem muito a ver conosco, porque o nome é Baleias, é um tradicional centro gastronômico da comida mineira, é especialista em massas, teve papel fundamental na vida de diversos Baleias de Belo Horizonte na juventude e no período quando comer um feijão tropeiro às 3 da manhã ainda era viável.

É um restaurante tradicional, situado num bairro tradicional, unindo cultura e estilo à festa Baleias.
http://www.guiabh.com.br/gastronomia/detalhe.asp?estab=42
Anotem aí: Restaurante Bolão, em Santa Tereza, Praça Duque de Caxias, 288, esquina de rua Mármore. 

Nosso Congresso terá início às 19.45 hs. 

De acordo com o que apurei, os pratos de massa do restaurante que se transformará na casa Baleias no dia 04 de dezembro estão em torno de R$ 14,00. Nada mais Baleias do que um bom preço para se alimentar. Para os fortes, tem o Rochedão, tem o PF (sempre foi o meu preferido) e o Tropeiro (fabuloso).

Para que não haja dúvida um ligeiro esclarecimento: nosso Congresso não tem cadastramento e não é reservado, ao contrário, todos os amigos atuais e novos, mesmo os que serão novos a partir do encontro no sábado antes da prova em nosso Congresso, estão convidados. E pode correr 10,  pode correr 5, pode fazer meia, pode fazer maratona, ultra, Comrades, 24 hs, pode fazer o que quiser, pode até ainda só estar pensando em correr! Só não pode achar corredor chato, e nem ser chato!

Todos os amigos que gostam de corridas e estejam dispostos a conversar alegremente sobre planos para 2011, planilhas, palmilhas, viagens, fraturas por stress, treinos, discutir a fundamental diferença entre isotônico e hidrotônico, explicar porque o carboidrato em gel de banana vende, falar que a Contra-Relógio é muito boa mas o Tomáz é meio enjoado as vezes, mas ao engatarmos um diálogo maiorzinho com ele ficamos felizes da vida, encher o peito para dizer: eu sou amigo da Yara Achôa e da Fernanda Paradizo, meter o pau na Yescom e na Globo, reclamar da instituição de percurso único para 10 km em Belo Horizonte, prometer subir um dia a Serra da Graciosa, contar como esconde em casa que está pagando 600 paus por um tênis que não vai durar nada, contar que chega no ortopedista e logo antes da consulta já diz: eu sei que não pode, eu quero é ajuda e não cagação de regra,  tentar explicar aos amigos porque em Belo Horizonte não tem maratona..... Esse é o nosso mundo!

Esperamos todos os amigos lá!

Temas do Congresso:

Baleias um case de sucesso!
Como agregar valor ao mundo running!
Correndo numa perpectiva motivacional!
MBA Baleias, você pode!
Os gargalos e as corridas, como enfrentar?
A linha de chegada é uma dead line?
Como startar o plano de treinamento?
Há risco de lesão se  não prestar atenção no Gap?

Vamos estar disponibilizando 2 segundos para a palestra full temática  e se o palestrante não se apropriar desse timing, nós off!

Abraço forte. Miguel Delgado CEO Baleias

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MARATONA DE CURITIBA, UMA GRANDE FESTA BALEIAS, mesmo sem Miguel e Wu!


Meu querido mundo Baleias!

Ênio Akio, nosso Baleias de São Paulo, conhecido como o que há de melhor no mundo Baleias, é o responsável pelas informações de Curitiba que trago aqui.

Seria unicamente dele o texto mas eu gostei tanto da festa que percebi na última maratona do ano no Brasil que pedi a ele licença  para também escrever, misturando nosso textos, porque esse final de semana foi muito especial e as fotos de Curitiba deixam claro o congraçamento que tanto nos alegra. E por mais interessante que possa parecer, não sei se dialético ou paradoxal, perceber essa festa em Curitiba estando tão longe dela, na companhia de Wu desbravando o Suriname, não trouxe um sentimento de perda, mas ao contrário, um sentimento de vigor e energia dessa Equipe que pode criar grandes momentos, simultaneamente, em locais diversos do Brasil e do mundo!

Nesse final de semana a Equipe Baleias esteve no sábado na Maratona do Suriname, de sábado para domingo com Elis nas 24 horas de Corrida em Pista, em São Paulo, na qual se sagrou Campeã Feminina com 131 kms percorridos e em Curitiba, na Maratona, com Meire na prova feminina e Ênio, Tinil, Silvio e Ivo Cantor, além de nosso grande amigo Cláudio Dundes, do blog Ex-sedentário e "astro especialmente convidado" Baleias que estreiou na bela distância com nosso estimado Manto Coral, em gentilleza e amizade impar. 

O relato do Suriname, das aventuras em série da dupla Miguel Delgado e Wu Arantes, será postergado para que Curitiba assuma o lugar de destaque que merece no blog Baleias. A saga de Elis, orgulho Baleias na ultramaratona, merece ser conferida no blog "diário de uma corredora". 

A Equipe Baleias chegou a Curitiba de diversos modos, via aérea, via rodoviária e via motocicleta!

Ênio Akio Yuhara chegou decidido a fazer apenas 10 kms tendo em vista um incômodo na coluna que não melhorou. Com todo o pacote de viagem já adquirido não ir significava prejuízo e não correr nada, seria  impensável para um Baleias, mesmo em recuperação. 

Mas como grande Baleia que é, Ênio não só completou a maratona como o fez acompanhando Cláudio Dundes em sua estreia na bela distância. Ênio é capaz de coisas incríveis pela amizade e vários de nós já experimentamos sua companhia em provas, quando, invariavelmente, abre mão de seu ritmo para nos acompanhar. 

A estreia de Cláudio Dundes também merece ser conferida em seu blog Ex-sedentário.

Ênio Akio no melhor estilo Baleias passeou pela cidade no sábado unindo o turismo com as corridas. 
 
O famoso Palácio Avenida onde são realizadas as famosas apresentações de Natal da capital paranaense. E um bondinho que é peça de cobiça Baleias nas viagens.
 
E o registro também do estimado ônibus de turismo com a imponente Catedral, ambos sempre prestigiados pela Equipe Baleias. Ênio não conseguiu seu passeio no ônibus, mas Meire nos representou!
E o Largo da Ordem, local tradicional de Curitiba.

No dia da prova, tendo em vista que a largada feminina foi meia hora antes, nossa representante feminina na Maratona, Meire Assis, acabou por não encontrar com os representantes masculinos. Um problema na máquina fotográfica fez com que Meire não tivesse nenhum registro de sua passagem por Curitiba.  Mas ela ficou no mesmo hotel que a maioria do pessoal da Acorja, então pode experimentar a delícia que é encontrar com o povo de Pernambuco! Com isso conheceu Juliana Job, a mais Baleias das Acorjianas!

Na prova masculina, graças a Tinil e Ênio Akio, muitas fotos foram feitas revelando a alegria daqueles momentos. No caso, Ênio detém a tecnologia de fotografar o decorrer da prova. 
O encontro de Ênio com a grande anfitriã curitibana Daniela Kato Bietkoski, na confirmação do que todos sabiam, pessoalmente ela é ainda mais simpática! Daniela estava alí acompanhando seu marido Vinícius que estreiou na distância. O relato dessa estreia e também do apoio dado por Daniela ao marido está ricamente descrito no seu blog Correndo e Encantando e merece, sem dúvidas, uma conferida!

Na foto acima Thiago Zamith, o mais experiente dos Ex-sedentários e Paulo Motta, uma lenda do mundo das maratonas e ultramaratonas, donos dos mais fantásticos relatos da Contra-Relógio sobre provas que não acabam nunca!
 
Baleias com Júlio Cordeiro e Cristian, um dos líderes do Desafio das 6 Maratonas 2010!
O registro de Ênio e Tinil com Silvio, nosso Baleias de Londrina que chegou para a prova pilotando sua motocicleta, num claro estilo Baleias aventureiro!  Mais uma satisfação para todos esse encontro!
E o nosso sumido, mas do mesmo jeito admirado e celebrado, Ivo Cantor de Campinas, imortal da cadeira número 1 da ABaleias, Academia Baleias de Letras, que deixou o mundo blog mais pobre ao suspender as atividades do seu Ivo Cantor corre e conta! Terei que iniciar o movimento na blogosfera: VOLTA IVO! Uma alegria saber de Ivo correndo a maratona conosco. Foi sua 17ª maratona e com o tempo de 4.14.47! Na foto estão também Jaques e Guilherme Maio, além do nosso Júlio Cordeiro que correu a prova com camisa coral neon, muito próxima do Manto Coral e um verdadeiro tênis Baleias que não foi registrado nessa foto.
Mas perceptível nesse registro com os amigos do Desafio das 6 Maratonas. Será que conseguimos convencer todos as incluírem esse tênis no uniforme Baleias? Seria o pré-lançamento da nova coleção 2011/2012 a ser lançada na Volta da Pampulha? Quem viver verá! Uma coisa é certa, Júlio Cordeiro sempre influencia nossa Equipe!
 Tinil, Ênio e o estreiante Cláudio Dundes que nos alegrou sobremaneira com a utilização do Manto Coral!

Ênio encontrou também com Ricardo, um maratonista de Curitiba que eu e Wu encontramos na Maratona de Florianópolis em 2009 e também em Curitiba o ano passado. Grande cara cujo contato precisa ser estreitado. Uma pena que o registro fotográfico tenha saído borrado e com isso não pode vir para o blog.

Como é característica Baleias, não houve uma foto com todos os membros da Equipe juntos. Seria sinal da grande biodiversidade Baleias?
 
Mas acionei Gilberto Lobato, o fotógrafo e editor de imagens Baleias, que com o apoio do Photoshop nos deu essa alegria acima!

Ênio e Cláudio sairam juntos na promessa de que até os 10 kms correriam juntos. Esse era o limite que Ênio se impôs e não cumpriu!
A festa dos dois no percurso está mais do que registrada!

Ênio relata sobre a prova:

A Maratona de Curitiba é famosa pelo seu nível de dificuldade, mas também pela excelente organização. A começar pela distribuição de água realizada pelos alegres escoteiros da cidade, pelas amplas ruas/avenidas com subidas e descidas, pelos pontos turísticos, como o estádio Arena da Baixada e o Teatro Paiol e, ainda, pelo sol impiedoso.
Correr na companhia do Claudio foi realmente prazeroso. Os quilômetros foram passando e as minhas dores na coluna não deram sinal de vida. Chegamos no km 10 e resolvi continuar correndo até o fim. Conversamos bastante em alguns momentos, em outros, ficamos em completo silêncio, como se estivéssemos concentrados em cada passada.

Tivemos momentos alegres, principalmente quando o Alecão, primo de Cláudio e seu companheiro no blog, nas dietas e nas corridas, ligou para o celular dele informando o começo, e depois também o fim, da corrida que fazia em São Paulo. 
 
No momento em que Cláudio Dundes esfriava seu motor em frente a loja de radiadores, a foto parece registrar também a presença do espírito de Alecão protegendo o querido primo.

E dando mostras da grande companhia que fez a Cláudio Dundes, Ênio foi registrando os sinais que a vida dava ao amigo sobre seu futuro nas maratonas!
Estaria Dundes predestinado a correr a Maratona de Tóquio?
 Ou o futuro apontava para Nova York? Claro, porque não as duas!!! E nós estaremos lá!
Mas uma coisa estava certa e garantida. Nosso amigo completaria sua primeira maratona e com estilo!
Após a chegada houve a solenidade de entrega dos troféus aos participantes do Desafio 6 Maratonas.Tinil e Julio receberam os seus troféus. Ênio assinalou que Tinil, humildemente, não falou nada a respeito, mas percebeu meio de esgueio que no seu troféu tinha a placa de “CAMPEÃO”. Ênio arrematou: parabéns Tinil, você é fera!!!
 
A turma comemorando seus resultados após a corrida. Cláudio, Tinil, Júlio, Thiago, Ênio, Paulo Motta e nosso grande amigo Ésio Cursino, o maratonista camarada que melhorou muito seu tempo na prova e segue em busca de um sub 5 horas.
No foto acima o exato momento em que eu, de Paramaribo, no Suriname, conversava com o pessoal na mesa de comemoração através do celular do Júlio. Além deste falei com Cláudio, Ênio e Tinil, numa farra que a cia telefônica vai adorar!
Na partida Ênio e Júlio que tinham ido juntos para o aeroporto ainda se encontraram com Lula, a Lenda, o presidente da Acorja de Pernambuco, fechando com mais uma maratona corrida  na companhia dos amigos BALEIAS – ACORJA e outros tantos que apreciam as corridas de rua e também a bela distância.

Um belo final de semana Baleias. Elis em sua estreia em ultramaratonas já com o primeiro lugar feminino, a festa em Curitiba com grandes amigos e a sempre profícua união entre Baleias e Acorja. A estreia de Cláudio Dundes acompanhada de perto por Ênio Akio. Tudo muito alegre em demonstração inequívoca do jeito Baleias de ser.

...enquanto isso no Surimane, Miguel e Wu completaram sua 11ª maratona no ano. Uma festa muito boa que será relatada a seguir. Aviso logo, se alguém quiser, volto lá com muita satisfação!

Um grande abraço ao mundo Baleias.

Miguel Delgado e Ênio Akio Yuhara.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

MARATONA DE BOGOTÁ - 8ª PROVA DO DESAFIO SUL-AMERICANO. Miguel Delgado e Wu Arantes sentiram o esforço no ano, mas sem diminuir a festa Baleias!

Wu Arantes e Miguel Delgado na Catedral de Sal, 1ª Maravilha da Colômbia, monumento esculpido numa mina de sal em Zipaquira, cidade próxima a Bogotá.

Meu caro Universo Baleias!

O relato anda atrasado. Tinil já terminou a Maratona Maurício de Nassau em Recife e somente agora trago nossa experiência em terras colombianas no final de semana do dia 07.11.2010.

Tudo resultado de contigências da vida, nunca falta de carinho e atenção com o mundo Baleias.

Chegamos em Belo Horizonte, vindos de Bogotá, somente no início da tarde de quarta-feira, 10 de novembro e encontramos o trabalho merecendo uma atenção especial pelo tempo fora.

Na quinta fui com meu filho Marcelo a Campo Belo/MG para a missa de 7º dia do bisavô Chico que partira  aos 98 anos, na sexta-feira, às 13 horas, mesmo horário em que me encontrava no ar viajando para a Colômbia. Como não há dúvidas que Vô Chico tem lugar garantido ao lado do Pai, tenho certeza que sorriu para mim ao cruzarmos nos céus.

E no domingo 14.11 foi o aniversário de 89 anos de meu pai. Mais providências a pensar de forma que a comemoração ficasse do jeito que ele merece e goste e não, necessariamente, do jeito que nós gostaríamos que fosse. A vida é complexa em alguns momentos. 

Com isso tudo, um atraso na chegada do relato ao blog.

A Maratona de Bogotá El Dorado foi uma prova dura para nós, talvez um pouco pela altitude e um pouco pela diminuição dos treinamentos desde a Maratona de Buenos Aires quando fiz o meu melhor tempo do ano. Do lado do Wu, por ter desenvolvido uma fasciite plantar, diminuiu o ritmo dos treinamentos e correu com uma palmilha feita por fisioterapeuta que ficou pronta apenas na véspera da viagem não permitindo adaptação adequada.

Mas a amizade, atenção e gentileza dos amigos colombianos do Club Olimpus, responsável pela organização da prova, foram tão grandes que correr em Bogotá tornou-se uma experiência maravilhosa. Vimos e participalmos de um exemplo de determinação e paixão pelas corridas. 

O Club Olimpus se propos realizar a maratona e mesmo sem apoio de patrocionadores fez uma prova incrível, pequena, mas enorme na atenção aos corredores e à disposição de realizar um evento correto. 

Foi nossa primeira experiência num percurso de três voltas. Essa característica torna a prova mais dura,  mas entendemos que facilita para proporcionar um abastecimento correto no percurso e também dribla as nuances do trânsito, principalmente numa prova realizada sem apoios institucionais. 

Mas já já volto na prova especificamente, pois, conforme é tradição nos relatos Baleias o início se dá no ar!!!
No extato momento da foto sobrevoavamos o rio Solimões conforme nos disse o comissário e depois foi anunciado também pelo comandante. Voar com informações é muito bom.

Chegamos em Bogotá e como havia lido sobre o eficiente sistema de transporte da cidade resolvemos ir de ônibus.
Entramos tranquilamente no ônibus do aeroporto e seguimos. Quando fomos perceber estávamos novamente no aeroporto. O ônibus era circular e não nos apercebemos do momento em que teríamos que descer.

Pegamos um taxi para nosso hotel.

Na própria sexta passeamos um pouco pela cidade e no dia seguinte fomos buscar o kit de corrida.
No local do kit encontramos a primeira vez com os simpáticos amigos do Club Olimpus e encontramos também com Yen Nguyen e Peter Bennet nossos simpáticos amigos norte-americanos de Houston/Texas com quem encontramos em Quito e Punta del Este e que correm 50 maratonas em 50 países. Em  Bogotá completaram a 47ª.

Conversamos com Yen e Peter sobre Caracas e eles se mostraram animados com a ideia de ir até lá em 12 de dezembro.

Fizemos a inscrição de Paulo Picanha para poder levar para o amigo que sinalizou desde a primeira hora o desejo de correr em Bogotá a camisa da prova.

Encerrada a principal obrigação numa viagem para correr maratonas, que é buscar o kit, estávamos prontos para conhecer melhor Bogotá.

Iniciamos pelo Museu Nacional. Sempre uma forma de demonstrar o quanto a Equipe Baleias se interessa pela cultura de nossos amigos sul-americanos e também para mostrar que não apenas as corridas movimentam nossas vidas. Essas visitas culturais nos remetem também ao  nosso sumido amigo Baleias de Campinas Ivo Cantor a quem rendemos homenagens na torcida pela retomada do blog.
No início da visita Wu se surpreendeu ao encontrar um antepassado de Ésio Cursino, nosso amigo Maratonista Camarada, vestido como ele para as maratonas daquela época.
E ainda de saber que a turma de Cláudio Dundes vem de muitos anos antes da decisão de correr!

Mas tivemos também a oportunidade de ter mais uma visão do Libertador Simon Bolivar, sendo essa apenas uma das muitas que se encontram no Museu Nacional!
 
Em complemento trago aqui uma breve descrição sobre Simon Bolívar. 
Nossa homenagem a Simon Bolivar é um agradecimento à  gentileza com a qual fomos recebidos na Colômbia e Equador. A história dos nossos vizinhos é também nossa história. 

O mais fantástico de nosso Projeto Sul-Americano de maratonas é a oportunidade de conhecer melhor nosso rico continente. A cultura de nossos vizinhos é rica, os locais belíssimos. É fascinante observar as diferençcas entre a colonização espanhola e portuguesa, embora seja possível observar a ganância e crueldade comum  aos colonizadores. 

Outra caracaterística muito interessante nesse nosso projeto de 2010 é que a cada país e cidade conhecidos tomamos ciência de outros tantos locais a serem descortinados. 

O conhecimento traz consigo a percepção da ignorância!

O que fazer? Resposta Baleias: mais planos e projetos!! E uma parada para um café da Colômbia no Museu Nacional!
 
Nossas ideias fervilham para 2011, embora haja um cansaço no ar. Uma coisa é certa, a América do Sul continua em nossos planos e a América Central é o novo destino a ser desbravado em quilômetros. 

Encerrada nossa viagem pela cultura colombiana do Museu Nacional pegamos o Transmilênio, sistema de transporte de grandes troncos viários. Esse sistema, em contínua implantação, resulta em obras por toda a Bogotá. É o mesmo sistema que estava sendo inaugurado quando estivemos na Maratona de Lima em maio de 2010. 
Nos adoramos o sistema de transporte coletivo porque é uma forma muito eficaz de conhecer as cidades. Ênio Akio, nosso Baleias de SP é ardoroso defensor dessa forma de turismo. 

Seguimos para Zipaquira, nosso próximo destino, uma visita a Catedral de Sal
A praça de Zipaquira. Uma das mais belas que já vimos.
Antes de iniciarmos a descida na mina não resistimos a uma foto com o camarada que também estava com o com uniforme Baleias. 
A catedral é belíssima. Uma construção enorme dentro de uma mina de sal. A catedral que visitamos é a nova porque a mais antiga foi fechada para visitações por problemas de segurança. De acordo com as informações descemos 180 metros para dentro da mina. Claro que algumas lembranças passavam por nossa cabeça, mas não é característica Baleias pensar em coisa ruim.
Visitamos tudo o que era possível.
Wu atuou de mineiro e ambos tentamos extraír uma pedra de sal que poderia ser levada. Não conseguimos e eu ainda mandei a picareta na canela, no que decidi encerrar a tentativa.

E Wu fez questão de tomar mais um café da Colômbia, no fundo da mina.
Aproveitando tudo o que era possível assistimos a um filme em 3D sobre a história da mina e da Catedral de Sal.
Fomos os últimos a sair da mina, já à noite.
Registramos o final de nossa vista numa foto histórica de três grandes mineiros!

Andamos o sábado inteiro e seguimos de volta para Bogotá de ônibus, em pé, em situação não recomendada para quem iria correr uma maratona na manhã seguimente. Mas a lista sobre o que fazemos e não é recomendado é extensa.

Retornamos a nosso hotel e fomos cuidar de dormir porque às 06 da manhã passaria nossa condução proporcionada pela organização da prova.
 
Ficamos prontos e  fizemos as fotos de antes da prova com o mesmo cartaz de homenagem a Paulo Picanha que havia sido feito e utilizado em Buenos Aires. Na largada, diante da oportunidade, fizemos nova foto, confirmando o exagero tão característico de nosso amigo homenageado. Corri toda a prova levando o cartaz, da mesma fora que em Buenos Aires. 
Na tenda da largada com Peter e Yen, norte-americanos e Maurício, mexicano, no dia conhecemos e que iria correr a meia maratona mas acabou por realizar a prova inteira. 

No local da largada mais uma gentil surpresa da organização, a presença de Alejandro, jovem colombiano e James, jovem norte-americano, que já moraram no Brasil, falam português e foram nossos intérpretes. Essa atenção dos organizadores foi inigualável.

Eu e Wu, em função da altitude e a preparação física que não andava boa, como dito acima, resolvemos fazer a prova juntos, sem a costumeira disputa,  num ritmo que permitisse completá-la confortavelmente.

Largamos juntos dentro do que ajustamos. O percurso era de 3 voltas de 14 km e com isso passávamos na  área de largada/chegada nos 0, 10, 14, 24, 28, 38 e 42.  

Com exceção da última vez antes de cruzar a linha de chegada, por que  já víamos  corredores que encerraram a prova com medalhas no peito e ainda tinhamos que ir e voltar mais 4 kms,  passar na área de concentração era muito bom porque a animação ali era muito grande e nos incentivava.

Um belo circuito que nos fazia transpor duas simpáticas pontes e dava uma volta de 2 quilômetros no parque La Florida onde os colombianos aproveitavam sua área verde.

O percurso em circuito, em provas em que o número de corredores não seja grande,  proporciona um contato permanente com os demais corredores ao invés daqueles percurso em que corremos muito tempo completamente sozinhos. Em resumo, tudo tem dois lados.

No quilômetro 14 Wu parou para suas recorrentes necessidades fisiológicas. Com isso nossa combinação de uma prova juntos foi para o brejo, porque esperar tipo 2 não estava combinado. Mas continuamos a nos encontrar durante o percurso, sempre comentando com o outro a dureza da prova.

Eramos saudados pelos corredores durante todo o tempo. Não tivemos dúvida alguma de que além dos amigos do Club Olimpus, os corredores colombianos estavam satisfeitos com nossa presença.

No quilômetro 30, pensei, pensei e resolvi caminhar um pouco. Estava cansado e resolvi cuidar de terminar a prova sem exageros, dentro do tempo limite de 6 horas porque no dia 20 teria mais uma maratona também em circuito e com tempo limite de 5 horas. Não poderia deixar em Bogotá toda minha energia senão o Projeto Sul-Americano de maratonas poderia estar ameaçado. 

Cheguei bem cansado e tendo andado muito, o que não me agrada nunca mas era estratégicamente necessário, em 5h e 30min, tempo que somente não foi pior do que a Maratona de Foz do Iguaçu em 2009.
Wu chegou em 5h e 50min, seu pior tempo na carreira e com grande dor no pé. 
  
Se num primeiro momento o mundo Baleias pode achar que ficamos tristes com o sofrível tempo de conclusão, digo que na verdade ficamos muito satisfeitos de completar a 2.600 metros de altitude nossa 10ª maratona do ano. E a chegada foi digna de heróis com uma sirene tocando e nossos nomes sendo mencionados no alto falante. De minha parte fui anunciado como o vencedor do Brasil.  Se somente estávamos eu e Wu na maratona de Bogotá isso é detalhe porque as inscrições estavam abertas a todos os brasileiros.
A chegada de Yen Nguyen e Peter Bennet que consideraram, como nós, a prova de Bogotá mais dura do que a Maratona de Quito.
A chegada de Maurício, nosso amigo mexicano. Decidir apenas na largada que fará 42 km ao invés dos 21 programados é para poucos. Tem que ter muita energia para alterar os desígnios da mente!
Colombianos, mexicanos, norte-americanos e brasileiros junto com a primeira colocada do Club Olimpus na maratona.
A grande delegação da Argentina na prova. Um grupo muito simpático que encontramos durante toda a prova e também passeando em Cartagena de las Ìndias na segunda-feira.

A IV Maratona de Bogotá El Dorado foi uma prova dura mas muito boa pela amizade de todos os corredores e da organização que foi incrivelmente atenciosa com todos e especialmente com os estrangeiros que lá compareceram.
 
Pelos tempos todos sabem que estivemos entre os últimos a chegar. Mas uma parte da organização não arredou pé enquanto não soube que estávamos bem. 
 Acima nossos simpáticos e atenciosos interpretes. Alejandro e James(de blusa preta). Conosco também os pais de Alejandro, casal de simpatia inigualável. Convidamos a todos para virem ao Brasil. James, o jovem norte-americano, disse que passou o carnaval em Diamantina. Pedimos que contasse como foi mas ele se calou com um sorriso no rosto.

Abastecimento com água em saquinhos em vários pontos num sistema que gosto muito por ser mais fácil de carregar. Oferta de fruta em todas as passagens na área de largada e ao final frutas, doce de leite com goiabada e pé-de-moleque. Perfeito para mim.
 
A bela medalha onde é possível gravar o nome, tempo e colocação e o chip descartável que passou a ocupar local de honra na lata de preciosidades desse atleta que aqui escreve.

Encerrada a prova voltamos para o hotel, ficamos prontos e fomos em busca de outra destino famoso de Bogotá, o restaurante André Carne de Res .
Um local com uma carne maravilhosa, uma cerveja cara para caramba, um clima cultural e artístico muito envolvente. Realmente um local que vale a pena conhecer. Estivemos na unidade que fica no centro de Bogotá e ficamos impressionados, mas o principal é em Chia, nos arredores, muito maior e com mais atrações. 
Até babador colocaram na gente. Mas não ficamos muito tempo lá porque long neck a 10 reais não é Baleias!
 
Encerramos nosso tour gastronômico e voltamos para o hotel para a última cerveja do domingo, pela metade do preço, e para descansar porque o desgaste fora significativo.

Na segunda, antes de seguir para Cartagena de las Ìndias uma vista ao Santuário de Monserrate  que tem acesso por teleférico e funicular. No horário em que fomos somente estava funcionando o funicular.  Não importa, bondinho é com a gente mesmo!
Do santuário tem-se uma vista exuberante da cidade de Bogotá.
Wu completa a vista com estilo.
E numa montanha acima de Monserrate avista-se a Virgem de Guadalupe. A visita a esse outro santuário ficou para uma próxima oportunidade.
Seguimos então para a tão sonhada visita a Cartagena de las Ìndias, aproveitando para experimentar mais uma companhia aérea no mundo.
E logo fomos conhecer as famos muralhas que os espanhóis levaram 200 anos para construir e logo que acabaram foram expulsos. Gostei! A colonização é coisa que irrita muito a mim a e Wu!

E nas murralhas, depois de correr uma maratona em Bogotá, nos pegamos observando pássaros! Recife, Acorja, Foto, Corrida, uma lembrança nos ocorreu!
Os pássaros, como nós, procuravam a melhor posição para apreciar o mar do Caribe!
Avistamos a seguir um emblemático pássaro. Seria Jack Sparrow ou nosso grande amigo  Gilmar Farias?

Em Cartagena visitamos somente a parte amuralhada da cidade, o centro histórico tombado pela Unesco. A parte moderna vimos do avião e foi o suficiente. Cartagena é tão bela que é possível circular o dia inteiro e continuar vendo coisas de beleza impar. 

Lá tem também um passeio de carruagem que poderíamos ter feito mas Wu se recusou. Seu estilo abrutalhado não aceitou a imagem de nós dois passeando de charrete por Cartagena. Achou que seria meigo em excesso.
Passeamos à noite, visitamos Pedro de Heredia, o fundador, Botero, o mais Baleia dos artistas e novamente nos encontramos com Simon Bolivar em praça que nos fez lembrar da homenagem feita em Paris num treino Baleias  na cidade luz.
Em Cartagena a música e a dança estão presentes no ar. Encontramos um grupo dançando em plena segunda-feira. 
E eis que Wu escolhe um colar para Zilda na Plaza Santo Domingo.
Depois de uma noite vivendo com intensidade o charme e a beleza de Cartagena seguimos no dia seguinte para conhecer o Castelo de San Felipe!
Com nova proteção do sol providenciada especialmente para a visita colocamos o segundo castelo em nossa lista de monumentos visitados.
E fomos embora de Cartagena de las Índias com uma certeza na mente. Nos voltaremos!

Querido mundo Baleias. A Colombia é ótima! Vale a visita, vale correr a Maratona de Bogotá. E para os que consideram 42 km muito, Bogotá tem uma das maiores provas de Meia Maratona do mundo. Em agosto desse ano foram 44 mil inscritos junto com prova de 10 km. Portanto, Bogotá tem provas para todas as distâncias e inúmeros passeios.

Agradecemos muito ao Club Olimpus a quem devemos, pela determinação, a oportunidade de correr em Bogotá e conhecer as maravilhas da Colômbia. Espero que Edgar Guevara e seus amigos possam vir ao Brasil correr a maratona do Rio de Janeiro, nosso cartão postal. Quando vierem,contem conosco. 

Atrasado que estou nos relatos do blog tenho que pedir novamente desculpas à nossa amiga maratonista Meire que chegou para correr conosco, já levou o manto coral a vários pódios e ainda não teve o espaço merecido no blog, ainda não foi apresentada. Vou corrigir tudo, prometo.

Peço aos amigos e amigas do mundo Baleias a quem devo providências, respostas, emails e etc., perdão e compreensão.

E sexta-feira embarcamos novamente, agora para o Suriname. Todo mundo em Curitiba e vamos para Paramaribo! É a vida de desbravadores Baleias.

Grande abraço a todos.

Miguel Delgado.