Meus amigos da Equipe me permitirão um registro mais introspectivo, numa abordagem mais individualista, informando ao mundo amigo a mais nova decisão de minha vida, equivalente em importância somente à decisão de dois anos e meio atrás de parar com a estimada cervejinha.
Parar de fumar não conta como uma decisão importante porque fumar é burro e deixar de fumar não pode ser considerado difícil por quem se acha provido de massa encefálica medianamente calibrada. Mesmo assim, depois de 13 anos sem fumar, voltei para mais um de fumante, para depois abandonar de vez. Ninguém é tão completamente mediano!
Indaguei ao meu amigo Wu se seria apropriado, ou não, colocar aqui essa notícia tão individual. Ele, companheiro das maratonas e das viagens, que está decidido a perder 5 quilos até Curitiba, autorizou-me a colocar nesse espaço o depoimento, meu grito de "basta à obesidade"! Mas acrescentou, já incrédulo, que é muito difícil emagrecer!
Não estou de regime, isso já venho fazendo desde a faculdade de história, nos idos de 1984, fiz todos, da lua, da maça, da enzima, Dr. Atkins, Dr. João Uchôa (Só é gordo quem quer), carqueja na garrafinha no serviço, da sopa nas três modalidades, uma tomando durante uma semana, outra tomando somente um dia inteiro na semana e o regime da sopa que mais fiz, comia tudo o que estava dando sopa na geladeira.
Já tomei até água de grãos de arroz ao lado do filtro. Já tomei mel à noite antes de deitar (esse o prejuízo foi enorme porque efetivamente engordei). Encarei o tipo sanguíneo, mas o meu sangue me prejudicava muito, tornando a empreitada desumana. Nunca fui aos vigilantes porque reunião para isso não me agradava. Emagrecer, no meu caso, não era uma questão de ajuda, mas de tomar decisão.
A gente sempre emagrece, já perdi (os achei todos) 16, 10, 8, 6 e abaixo desses, todo semestre há alguma anotação, às vezes perda, às vezes ganho.
Parar de fumar não conta como uma decisão importante porque fumar é burro e deixar de fumar não pode ser considerado difícil por quem se acha provido de massa encefálica medianamente calibrada. Mesmo assim, depois de 13 anos sem fumar, voltei para mais um de fumante, para depois abandonar de vez. Ninguém é tão completamente mediano!
Indaguei ao meu amigo Wu se seria apropriado, ou não, colocar aqui essa notícia tão individual. Ele, companheiro das maratonas e das viagens, que está decidido a perder 5 quilos até Curitiba, autorizou-me a colocar nesse espaço o depoimento, meu grito de "basta à obesidade"! Mas acrescentou, já incrédulo, que é muito difícil emagrecer!
Não estou de regime, isso já venho fazendo desde a faculdade de história, nos idos de 1984, fiz todos, da lua, da maça, da enzima, Dr. Atkins, Dr. João Uchôa (Só é gordo quem quer), carqueja na garrafinha no serviço, da sopa nas três modalidades, uma tomando durante uma semana, outra tomando somente um dia inteiro na semana e o regime da sopa que mais fiz, comia tudo o que estava dando sopa na geladeira.
Já tomei até água de grãos de arroz ao lado do filtro. Já tomei mel à noite antes de deitar (esse o prejuízo foi enorme porque efetivamente engordei). Encarei o tipo sanguíneo, mas o meu sangue me prejudicava muito, tornando a empreitada desumana. Nunca fui aos vigilantes porque reunião para isso não me agradava. Emagrecer, no meu caso, não era uma questão de ajuda, mas de tomar decisão.
A gente sempre emagrece, já perdi (os achei todos) 16, 10, 8, 6 e abaixo desses, todo semestre há alguma anotação, às vezes perda, às vezes ganho.
Eu sempre soube como emagrecer, não tem segredo. Outro dia conversando com o grande amigo Hideaki, ultramaratonista líder, concordamos que basta resolver e pagar o preço, o que não queríamos.
Mas eu mudei! Cansei de ver aquela coisa gorda nas fotos! Fim aos lipomas!
Decidi mudar o meu relacionamento com a alimentação, a comida foi destituída da prioridade que ocupava em minha vida.
Como sou um ser humano e como tal me distinguo dos animais pela capacidade de pensar e alterar, a partir desse poder de reflexão, minhas condutas instintivas, tornei-me o senhor dos meus "instintos mais primitivos", como um dia disse aquele indefectível gordo, ora operado.
Apesar de estar e ser gordo há mais de 25 anos, nessa trajetória algumas vezes gordo, outras gordinho, outras gordão, nunca aceitei a idéia de não ter força suficiente para reverter a situação, mas valia-me da certeza de que não havia ainda resolvido pagar o preço com receio de perder a alegria de estar diante de um buffet, a sensação maravilhosa de observar uma mesa de almoço de natal, a deliciosa ginástica de comer no carro o alimento adquirido há pouco no supermercado e majestosa e triunfante entrada numa churrascaria apostando com os amigos quem cansaria primeiro, nós ou o garçon!
A idéia de que perderia tudo quando decidisse emagrecer sustentava o jeito gordo de ser. Um sem número de vezes declarei que o erro não era meu, mas sim do momento em que nascera, já que no Renascimento eu certamente seria um modelo de Rafael. Porém ser modelo de Rafael causa assadura.
O medo de que a alegria da vida estivesse na comida, e talvez em sua quantidade, ditou as regras até agora, mas como ocorreu um dia em relação à cerveja, retomei o poder. A alegria da vida depende do que elegemos e no momento a alimentação em excesso está incluída fora.
Sobre esse assunto de alegria da vida seria hipócrita de minha parte não reconhecer que sem a cerveja fica bem piorzinho, mas como já disse o Pato Fú, com tudo a gente se acostuma.
Com esse controle todo que estou adquirindo, quem sabe no futuro não retorno à cervejinha com mais educação, como farei com a comida, pois não penso em parar de comer!!
Assim, novo momento experimento em relação à alimentação, colocada no plano da subsistência.
Não poderia deixar de citar que a decisão de acatar o projeto "Segunda-feira sem carne" do meu amigo ultramaratonista vegano Alberto Peixoto e as conversas posteriores, quando tentei passar para terça o meu dia, para poder comer com tranquilidade a sobra do frango de padaria do domingo, idéia vetada por ele, resultaram na tomada de decisão de assumir o controle da alimentação, sem deixar correr solto, o que nos mantém gordos.
Só para esclarecer, não me tornei vegetariano. Não acho que exista problema em sermos carnívoros, muito embora tenha me convencido de que carne em excesso não serve. Pô, tudo em excesso faz mal, talvez, inclusive quilometros.
Para ser justo comigo tenho que informar que já há anos, pelo menos uns três ou quatro, tenho me mantido dentro da mesma faixa evitando grandes dietas. O problema é que a faixa está alta.
Com a decisão de emagrecer, pretendo chegar aos 80 quilos, fica uma incógnita no ar sobre o quão minha performance em maratonas irá melhorar. Serão quatro pacotes de arroz, ou açúcar, como queiram, retirados do meu corpo, que se tornará lépido.
As metas são grandiosas como todos os planos, sempre!
Nenhuma das metas anteriormente informadas serão descartadas e serão acrescidas a qualificação para Boston e vencer Wu, Hideaki e Júlio Pernambucano em maratona. A vitória no Rio de Janeiro já foi experimentada gordo, isso não se apagará!!
Esse registro não tem foto porque a de antes todo mundo já conhece e a de depois vai demorar um pouquinho. Fica aí para os amigos maratonistas a expectativa para o encontro de Curitiba, para onde calculo uma perda de 6 quilos. Mas a vida é surpreendente.
AH! Esqueci de dizer! Sorvete e refrigerante ficaram, pelo menos por enquanto, fora do novo projeto porque não gostaria de arriscar decepcções logo de cara, mas até o momento as coisas têm fluído bem, já que se trata de um modo diferente de olhar as mesmas coisas.
Desculpe tomar o tempo dos amigos dos Baleias com esse registro completamente individual, mas o anúncio para o mundo das decisões faz parte, também, das estratégias mentais de sustentação de decisões que ousam combater situações confortavelmente arraigadas. A partir de agora nao posso decepcionar os amigos, conferir certeza aos incrédulos e extasiar os detratores.
A Equipe BALEIAS continua firme. As Baleias não são gordas, são Baleias!
Liliane, você já é da nossa equipe, entrou pela porta da frente, é nossa amiga. Faça contato.
Apesar de estar e ser gordo há mais de 25 anos, nessa trajetória algumas vezes gordo, outras gordinho, outras gordão, nunca aceitei a idéia de não ter força suficiente para reverter a situação, mas valia-me da certeza de que não havia ainda resolvido pagar o preço com receio de perder a alegria de estar diante de um buffet, a sensação maravilhosa de observar uma mesa de almoço de natal, a deliciosa ginástica de comer no carro o alimento adquirido há pouco no supermercado e majestosa e triunfante entrada numa churrascaria apostando com os amigos quem cansaria primeiro, nós ou o garçon!
A idéia de que perderia tudo quando decidisse emagrecer sustentava o jeito gordo de ser. Um sem número de vezes declarei que o erro não era meu, mas sim do momento em que nascera, já que no Renascimento eu certamente seria um modelo de Rafael. Porém ser modelo de Rafael causa assadura.
O medo de que a alegria da vida estivesse na comida, e talvez em sua quantidade, ditou as regras até agora, mas como ocorreu um dia em relação à cerveja, retomei o poder. A alegria da vida depende do que elegemos e no momento a alimentação em excesso está incluída fora.
Sobre esse assunto de alegria da vida seria hipócrita de minha parte não reconhecer que sem a cerveja fica bem piorzinho, mas como já disse o Pato Fú, com tudo a gente se acostuma.
Com esse controle todo que estou adquirindo, quem sabe no futuro não retorno à cervejinha com mais educação, como farei com a comida, pois não penso em parar de comer!!
Assim, novo momento experimento em relação à alimentação, colocada no plano da subsistência.
Não poderia deixar de citar que a decisão de acatar o projeto "Segunda-feira sem carne" do meu amigo ultramaratonista vegano Alberto Peixoto e as conversas posteriores, quando tentei passar para terça o meu dia, para poder comer com tranquilidade a sobra do frango de padaria do domingo, idéia vetada por ele, resultaram na tomada de decisão de assumir o controle da alimentação, sem deixar correr solto, o que nos mantém gordos.
Só para esclarecer, não me tornei vegetariano. Não acho que exista problema em sermos carnívoros, muito embora tenha me convencido de que carne em excesso não serve. Pô, tudo em excesso faz mal, talvez, inclusive quilometros.
Para ser justo comigo tenho que informar que já há anos, pelo menos uns três ou quatro, tenho me mantido dentro da mesma faixa evitando grandes dietas. O problema é que a faixa está alta.
Com a decisão de emagrecer, pretendo chegar aos 80 quilos, fica uma incógnita no ar sobre o quão minha performance em maratonas irá melhorar. Serão quatro pacotes de arroz, ou açúcar, como queiram, retirados do meu corpo, que se tornará lépido.
As metas são grandiosas como todos os planos, sempre!
Nenhuma das metas anteriormente informadas serão descartadas e serão acrescidas a qualificação para Boston e vencer Wu, Hideaki e Júlio Pernambucano em maratona. A vitória no Rio de Janeiro já foi experimentada gordo, isso não se apagará!!
Esse registro não tem foto porque a de antes todo mundo já conhece e a de depois vai demorar um pouquinho. Fica aí para os amigos maratonistas a expectativa para o encontro de Curitiba, para onde calculo uma perda de 6 quilos. Mas a vida é surpreendente.
AH! Esqueci de dizer! Sorvete e refrigerante ficaram, pelo menos por enquanto, fora do novo projeto porque não gostaria de arriscar decepcções logo de cara, mas até o momento as coisas têm fluído bem, já que se trata de um modo diferente de olhar as mesmas coisas.
Desculpe tomar o tempo dos amigos dos Baleias com esse registro completamente individual, mas o anúncio para o mundo das decisões faz parte, também, das estratégias mentais de sustentação de decisões que ousam combater situações confortavelmente arraigadas. A partir de agora nao posso decepcionar os amigos, conferir certeza aos incrédulos e extasiar os detratores.
A Equipe BALEIAS continua firme. As Baleias não são gordas, são Baleias!
Liliane, você já é da nossa equipe, entrou pela porta da frente, é nossa amiga. Faça contato.
10 comentários:
Parabens Miguel,
Eu também estou num processo parecido com o seu, já perdi 7 kilos e pretendo perder mais 10 kilos. Nunca fui obeso, mas cheguei no limite e ainda estou acima do peso.
Caramba amigo!! História para um livro futuramente hein?? Mas dou todo o apoio á persistência e disciplina para o alcance de suas metas.... Passando para deixar um forte abraço e elogiar esta postagem.
No mais tudo certinho? Vem para a Maratona de Ctba? Se precisar de algo, estarei á disposição para ajudá-lo!! Abração.
Tuco – Rumo aos 42K
Curitiba- PR
http://tcprojetotriathlon.blogspot.com/
Miguel, em 2006 fiz um exame de sange e quando peguei os resultados estava com os indices altos. Isso porque estava pesando 85Kg para 1,73m. Desde lahh perdi 13Kg e no processo corri duas Maratonas. Ainda estou longe da minha meta de pesar 68Kg mas estou adorando correr para chegar lah. Boa sorte e foco meu amigo pq o ganho é muito grande.
Caro Miguel,
Parabéns por mais uma iniciativa de ficar magro.
Quando você estiver aqui na nossa meia maratona vou te ajudar.
Vais comer uma buchada de bode e te garanto que irás perder uns 6 kg. Essa é a dieta caganeira. É comida no bucho e 3 dias de banheiro.rsrsrsrs.
Abraços Pernambucanos
Parabéns pela iniciativa. Bela meta a ser alcançada. Sensacional seu registro, valeu!! Abração
Miguel sábia decisão sua amigo, realmente é dificil emagrecer, pois me lembro quando estava no processo de emagrecer todos falavam assim para com isso coma que é melhor para vc e eu com muito sacrificio negava tudo, dentro de 4 meses fui radical tudo que engordava deixava de lado, antes de ir na nutricionista principalmente a noite comia pouquissimas coisas e quando a fome apertava eu lascava em tomar bastante água, estou com vc amigo, que vc consiga a sua meta.
Bom final de semana e boas corridas.
Um abraço,
Jorge Cerqueira
http://jmaratona.blogspot.com
Eeee! Viva os gordos! Rsrsrs. Ai, ai, ai! Regime, não! Nem dieta! Reeducação alimentar! Senão, vc vai virar sanfona! Não quer ser tocado pelo Luiz Gonzaga, não, né? Rsrsrs. Pois é, Miguel, eu, há 4 anos, perdi 10 kg e nunca mais encontrei! Fui a uma nutricionista, fiquei marcando tudo que comia, todos os dias. E todas as noites, fazia cálculo de quantas calorias tinha ingerido, por 4 meses! Haja paciência! Depois, fui ficando mais leve, foi quando comecei a trotar. Depois... vc já sabe da história! Rsrs. No início, eu ficava me controlando para não comer fritura, doces em demasia, etc. Hoje, não controlo mais: simplesmente, o meu corpo não aceita mais tanta coisa! Não sinto mais falta e nem vontade de comer batata frita, por exemplo! Assim como em corridas longas, o psicológico influi diretamente na sua reeducação alimentar! Boa sorte!
É isso aí Miguel!!!
Você viu a minha foto de meados de 2006. Em dez/06 tomei a decisão de emagrecer e correr uma maratona (no caso a de Foz/07) e nesse período eliminei 18 kg e desde então permaneço nessa mesma faixa de peso. Não consultei um nutricionista, porém, fui bem consciente nas horas das refeições, equilibrando carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, etc., ou seja, um cardápio bem variado (diria bem colorido devido à diversidade de alimentos). Só um detalhe nessa “dieta”, à noite, 3 horas antes de dormir, eu não janto, apenas tomo uma vitamina bem grossa (3 copos). Quanto à comida, sigo o conselho do Nuno Cobra, mastigue bastante – “transforme o sólido em líquido”.
Quanto ao pecado da “gula” às vezes não tem jeito, mas no dia seguinte eu “ajoelho no milho”, ou seja, treino mais forte. E assim vou mantendo o peso.
Como todos comentaram: “SÁBIA DECISÃO!!!”
Abçs
Aeee gente fina! Show de bola esse projeto de vocês... Me indentifiquei com vocês! Comecei pelas mesmas causas e efeitos!
Grande Abraço
Tiago Antunes
www.vodoismax.blogspot.com
Sábia decisão, Miguel! Mas não esqueça de consultar uma nutricionista. Ela é a pessoa adequadda para te auxiliar.
Nos vemos em Ctb!
abç
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